sexta-feira, 11 de março de 2011

Reciclando atitudes!

A Faculdade de Guanambi há alguns meses vem trabalhando num projeto que conscientizou muitas pessoas, FG e você pelo planeta.

Como o nome já diz, somos levados a repensar nossas ações.
 Em uma visita pelo CAPS (Centro de Atenção Pisico-Social) da cidade de Guanambi, orientada pelo professor Jaldo, da matéria de psicologia, tivemos a oportunidade de conhecer cada pedaço daquele lugar e cada pessoa que ali se encontrava.
       Foi magnífico estar em um ambiente em que somos livres para agirmos como loucos. Afinal como o próprio Jaldo comentou... - Aqui eles são normais, vocês é que são anormais já que estão no ambiente deles!

Conversamos com cada um, ouvimos suas histórias, observamos o que sabem fazer, ficamos encantados com as oficinas, o grupo de teatro, as conversas... 
Não poderíamos sair dali, sem deixar nossa marca. 
Lembrando da iniciativa da FG, e vendo o trabalho dos usuários do CAPS, resolvemos também dar a nossa contribuição.
Foram mais de 100 garrafas doadas...


Podemos dizer que a nossa contribuição não foi só para as pessoas do CAPS mas também para o meio ambiente. 
Assim, vibramos, discutimos, nos emocionamos, e com certeza aprendemos muito.




“Não basta que seja pura 
e justa a nossa causa. 
É necessário que a pureza 
e a justiça existam dentro de nós”.
"Agostinho Neto – Do povo buscamos a
força"



sábado, 5 de março de 2011

Casal importa método de reabilitação para pessoas com lesão na medula

Fernanda e Felipe se conheceram durante tratamento nos EUA que já fez deficientes voltarem a andar

Em 2003, aos 17 anos, Fernanda Fontenele sofreu um acidente de carro que a deixou tetraplégica. Felipe Costa foi diagnosticado paraplégico em 2008, aos 20 anos, depois que capotou seu automóvel. Decidido a voltar a andar, ele procurou diversos tratamentos até conhecer o Project Walk, um centro de reabilitação avançada na Califórnia, Estados Unidos. Lá, Felipe viu pacientes com lesões medulares voltarem a andar e se tornou o primeiro brasileiro a fazer o tratamento na instituição, assim como uma fonte de informações para compatriotas que vivem a mesma situação.
Felipe conheceu Fernanda por meio dos vídeos que ela colocou na internet no intuito de conseguir dinheiro para viajar e fazer o tratamento. “Os vídeos me comoveram bastante porque as nossas histórias eram parecidas. Começamos a trocar e-mails e eu mandava informações sobre moradia e coisas que poderiam ajudá-la na Califórnia”, conta. Fernanda convocou os amigos, organizou uma campanha e conseguiu o valor necessário. “Quando ela chegou aos EUA, parecia que já nos conhecíamos há muito tempo. Tínhamos muitos sonhos e gostos em comum”, diz ele.
Os dois passaram cerca de um ano nos EUA. Fernanda já recuperou 100% dos movimentos dos braços e um parte dos movimentos das pernas e Felipe já consegue se sustentar em pé. “Foi muito importante termos passado pelo tratamento juntos. A cada movimento novo que eu consegui fazer, mostrava para ela e vice-versa”, conta Felipe. De volta ao Brasil, eles ficaram noivos e agora pretendem terminar o tratamento em um centro que os dois irão inaugurar no dia 16 de novembro em São Paulo. Batizado Centro de Recuperação de Lesão Medular AcreditANDO, a instituição é baseada no Método Dardzinski, desenvolvido no instituto Project Walk, que foi criado há cerca de dez anos, com o objetivo de fazer com que pacientes com lesão medular possam voltar a andar.
O centro será o único da América Latina a utilizar o método e terá capacidade para atender até 15 pessoas ao mesmo tempo. Segundo Fernanda, o método é aplicado em cinco fases, sendo as primeiras dedicadas ao estímulo para criação de massa muscular. “As duas últimas fases são para pessoas que têm o movimento, mas não têm a coordenação para voltar a andar”, diz. “Os exercícios são repetitivos e o clima é de academia.” A área de cerca de mil metros quadrados tem todos os equipamentos importados e duas instrutoras que passaram pelo treinamento na Califórnia. “Já tivemos mais de 100 inscrições”, conta Fernanda. Uma hora de tratamento deve custar entre R$ 100 e R$ 150, sendo que o indicado são três horas da fisioterapia diariamente. No futuro, a instituição deve oferecer também hidroterapia. 

Fonte:http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/1,,EMI186436-17276,00.html



Pesquisa avalia o impacto do carnaval

"Deve ser a melhor dor do mundo, porque você tem a dor e continua fazendo as coisas", comenta um dos médicos da reportagem.

Edição do dia 04/03/2011 - 14h47 - Atualizado em 04/03/2011 14h53
Evaristo Costa - São Paulo, SP

No Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo são atendidos em média 11 mil pacientes por mês. Uma ala de médicos fez um estudo exclusivo pro Jornal Hoje pra saber qual é o impacto do carnaval nos quesitos: pé, coluna e membros superiores.
“Depois dos ensaios e principalmente depois do carnaval aumenta a procura no pronto socorro de ortopedia, seja por dor no pé, por dor na coluna, por dor nos braços”, explica o médico Alexandre Fogaça Cristante.
Coluna
Pelo menos uma vez na vida, 80% das pessoas vão ter dor na coluna. O que dizer de quem ensaia duas, três horas por noite e praticamente todo dia.
“O ideal é que ninguém carregue mais do que 10% do peso normal. Então se a pessoa pesa 60, 70 quilos, o ideal é ela carregar até seis, sete quilos.”
A recomendação para aguentar o peso das fantasias é se preparar antes. “Se ela faz uma atividade física e condiciona a musculatura, no dia ela vai ter bem menos dor porque vai estar preparada para esse esforço”.
Pés
O primeiro resultado mostra que 33% das pessoas entrevistadas têm dor nas costas e 60% delas carregam nos ombros uma fantasia mais pesada que o ideal, de até 12 quilos.
“Quando estou de salto alto, dói um pouquinho a batata da perna, a panturrilha. Porque é o que força pra sustentar”, comenta a passista Carol Magalhães.
Como o salto é obrigatório para as passistas desfilarem, o médico recomenda “alongamento da panturrilha, alongamento da cadeia posterior, atividade física em geral com uma boa caminhada e natação eventualmente”.
Para não cair na avenida, “a recomendação basicamente é de preferência usar calçados que tenham um solado com perfil um pouco menos flexível pra proteger o pé e que abracem o tornozelo pra dar um pouco de estabilidade pra essa região”, sugere Alexandre Leme dos Santos, especialista em pé e tornozelo do Hospital das Clínicas.
Depois que desfilou faz o quê? “O gelo é a melhor opção porque ele funciona como anti-inflamatório e analgésico”, fala Alexandre.
Os doutores descobriram que 82% dos passistas entrevistados têm dor nos pés e 94% algum tipo de calosidade.
Membros superiores
“Dói o braço direito, aqui no ombro assim, porque a gente mexe muito com o braço direito quando toca o repelique”, conta um dos integrantes da bateria.
Eles podem ter trauma por esforço repetitivo.
“Tem que ter técnicas pra todos os instrumentos ou vai cansar. Você pega a técnica da munheca e vai cansar menos. Eu nem mexo meu braço”, mostra outro integrante da bateria.
“As bolhas acabam formando calosidades que nada mais é do que uma proteção da própria pele devido a frequência com que eles fazem isso”, explica o médico.
Para garantir o samba olha só o que os ritmistas passam: 37% dos entrevistados sentem cansaço e dores depois do desfile, principalmente nos ombros e nos braços. A queixa mais comum são bolhas e calos nas mãos.
“Essa deve ser a melhor dor do mundo, né? Porque você tem dor e continua fazendo as coisas”, comenta o cirurgião Marcelo Rosa de Resende. “A conclusão de tudo isso é que quando as pessoas fazem alguma coisa por prazer, a situação que a gente identifica aqui, elas superam a dor com a emoção de estar tocando pela sua escola.”

Fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/03/pesquisa-avalia-o-impacto-do-carnaval-no-corpo-de-quem-desfila.html

Pesquisadores japoneses afirmam que cantar faz bem à saúde

Segundo a pesquisa, a prática pode retardar os efeitos de doenças, melhorando a qualidade de vida.

Pesquisadores japoneses descobriram que o hábito de cantar pode trazer benefícios surpreendentes para a saúde. Especialmente para a saúde das pessoas mais velhas, como mostra o correspondente Roberto Kovalick.

Atenção senhores passageiros: vai partir o karaokê sobre rodas! A ordem da comissária é "apertem o cinto, sigam a letra e se divirtam". Todos os dias o ônibus musical sai lotado. Os pontos turísticos de Tóquio servem de inspiração. A maioria dos passageiros tem em torno de 60 anos e muitos são frequentadores assíduos.

"Este passeio me deixa muito feliz", diz a aposentada "quero cantar até o dia em que morrer"
No ônibus ninguém liga se os cantores são afinados ou não. Se a música é um clássico ou brega. O importante é cantar. Um estudo feito em Tóquio mostrou que isso ajuda a combater males ligados ao envelhecimento. Os inventores do karaokê descobriram uma razão científica para soltar a voz.
O estudo foi feito em um hospital que trata idosos com doenças como Alzheimer e senilidade.
O criador do método, Takehiko Akaboshi, de 80 anos, acompanha no teclado. A mulher dele mostra que os instrumentos têm calosidades, que estimulam as terminações nervosas das mãos. E explica que, ao seguir a música, os idosos desenvolvem a coordenação motora.
A professora incentiva os alunos: "Depois dos 60, a gente começa a curvar a coluna. Quando enche o pulmão para cantar, a coluna se ajeita automaticamente".

Um grito de "viva" para animar, o aquecimento das cordas vocais e o ensaio dos instrumentos. Aos poucos, eles vão pegando o jeito. E se transformam num coral afinado e no ritmo.
É um feito enorme: muitos deles não respondiam a estímulos, não sorriam e alguns nem falavam.
A pesquisa feita pelo médico Kazutomi Kanemaru analisou o cérebro de sete idosos com Alzheimer. Só um não teve melhoras. Na imagem, as manchas vermelhas e amarelas são áreas do cérebro que estão funcionando normalmente. Em uma nova imagem, feita oito meses depois, as áreas vermelhas e amarelas ficaram maiores, o que significa que voltaram a funcionar.
O doutor Kanemaru alerta que a música não cura as doenças da velhice, mas retarda os efeitos, melhorando a qualidade de vida.
A turma do ônibus musical não tem nenhuma doença degenerativa. Eles cantam por diversão e prevenção. E se essa cantoria toda incomodar alguém, agora eles têm uma boa desculpa: foi o médico que mandou.

FONTE:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/pesquisadores-japoneses-afirmam-que-cantar-faz-bem-saude.html Edição do dia 15/11/2010

Musicoterapia em geriatria

O idoso é estimulado a retomar movimentos corporais, ao mesmo tempo em que vê resgatada a sua memória como um todo.

O trabalho musicoterápico em geriatria deve ser, de certa forma, diferente do que deve-se desempenhar com outros pacientes, tendo por objetivo geral a alteração de seu comportamento e a ampliação de suas capacidades. O tratamento musicoterápico oferecerá ao idoso a oportunidade, num primeiro momento, de estimulação às suas atividades mnêmicas (processo de ajuda ou de treinar a memória), atingindo, a partir delas, as demais funções cognitivas. O ato de tocar, cantar, improvisar, criar e partilhar experiências, entre outras atividades, propicia a elaboração de conteúdos mentais mais complexos a partir de sua produção sonoro-musical. O idoso é estimulado a retomar movimentos corporais, ao mesmo tempo em que vê resgatada a sua memória como um todo (Souza, 1997).
Além da cognição, a música pode proporcionar estímulos fisiológicos, influenciando o ritmo cardíaco e pressão sanguínea, facilitando a movimentação das extremidades superiores e inferiores do corpo, as fortalecendo (Blasco,1999). Também exerce grande influência sobre a auto-estima do paciente, trabalhando seus aspectos emocionais.
 
A Musicoterapia tem como função principal, no tratamento com a terceira idade,
restabelecer a auto-estima do idoso frente às suas potencialidades, ao meio que
o cerca e a que pertence. Ao restituir esta capacidade de crença em si mesmo, de
sua potência como sujeito, o idoso restabelece o crédito diante do social,
alterando para melhor o conceito que a sociedade tem dele e ele de si mesmo.
(Cerqueira de Souza, 2006).
 

No trabalho musicoterápico, é fundamental que o musicoterapeuta tenha um conhecimento aprofundado das músicas que fizeram e fazem parte do universo musical do paciente, a fim de criar um ambiente propício para o fluir da linguagem musical e de seus aspectos terapêuticos.


Principais Objetivos da Musicoterapia com Pacientes Geriátricos


- Reforçar ou reestabelecer o ritmo de marcha: Por diversas causas, o idoso pode apresentar dificuldade de locomoção e de equilíbrio, dificultando até mesmo a sua própria marcha. A utilização de músicas com o ritmo e a pulsação bem marcados auxiliará o paciente a reestabelecer-se quanto a esta necessidade.
 
 - Estimulação da fala: Muitas vezes, em decorrência à doença, o paciente geriátrico tem seu processo de comunicação verbal afetado. Porém, estas dificuldades podem ou não se apresentar, ou se apresentar com menor intensidade, na utilização do canto. Estimulando o canto, podemos estimular a musculatura facial e as áreas cerebrais envolvidas, auxiliando o processo de reabilitação.

 - Estimulação da memória:  A memória geralmente apresenta debilitações na maioria dos idosos, seja pelo processo normal de envelhecimento ou pelo surgimento de uma demência. A música, porém, traz reminiscências do passado, e ajuda no resgate de lembranças.
 

 - Estimulação da Cognição: O processo cognitivo se altera com o avanço da idade, se tornando mais lento. Aprender novas músicas, ou relembra-las, tocar instrumentos musicais e reforçar associações pode se tornar um meio excelente de estimular a cognição e estimular o raciocínio, ajudando até mesmo a prevenir ou retardar doenças associadas à demências.

 - Força Muscular: Os idosos perdem massa e força muscular com o passar dos anos. Estimula-los com instrumentos musicais de percussão que exijam um maior trabalho muscular, ou trabalhar o corpo através da música (dança, alongamentos), pode ser de grande ajuda para a manutenção e desenvolvimento desses músculos.

 - Motricidade: A motricidade fina é uma grande dificuldade encontrada pelos pacientes geriátricos. Através de instrumentos que utilizem baquetas, do teclado ou do piano, podemos obter meios excelentes de estimulação neste requisito.

 - Depressão: A música é, na maioria das vezes, prazerosa, auxiliando o idoso
não só nos aspectos físicos como também em seus aspectos emocionais. A música propicia momentos prazerosos, onde o idoso tem a possibilidade de expressar as suas emoções e também lidar com seus sentimentos de perda, seus medos e tristezas.

 - Solidão: Os idosos institucionalizados têm maior tendência a sentirem solidão e abandono. A música possibilita, através de seu potencial integrador, que os moradores dessas instituições se conheçam e compartilhem suas vivências e experiências, aprendendo a lidar e a apreciar a companhia de outros idosos, o que auxilia na formação de círculos de amizade e convivência, além de ampliar os momentos de satisfação proporcionados pela vivência grupal.
 

FONTE: http://musicoterapia-saopaulo.blogspot.com/2008/08/musicoterapia-na-terceira-idade.html

Japão inventa robô fisioterapeuta


O Japão é referência mundial na fabricação de robôs.
Depois de lançar recentemente o robô enfermeiro, que pode carregar pessoas com problemas para se locomover, o país criou o Taizou, robô capaz de ajudar na prática da fisioterapia.
O funcionamento é simples. Basta apertar um botão que o Taizou inicia o trabalho. Enquanto ele mostra como realizar o exercício de maneira correta, o paciente repete os exemplos. O instrutor mecânico demonstra até 30 tipos de movimentos, destinados a todos os grupos musculares.
Quando em uso, a bateria do robô dura por até duas horas. Por enquanto, a novidade ainda não está à venda, mas os inventores planejam iniciar a comercialização do produto no início de 2010, por US$ 8 mil cada.


Fonte:  http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI92968-17180,00-JAPAO+INVENTA+ROBO+FISIOTERAPEUTA.html

Tratar a Doença ou o Doente?

"Não pergunte que doença a pessoa tem mas que pessoa a doença tem",
esta frase primorosa de William Osler traduz exatamente a diferença de abordagem terapêutica entre a alopatia e a homeopatia.

A alopatia ou medicina tradicional ocidental tem seu foco na patologia, é calcada num paradigma mecanicista, seu objetivo é consertar o "defeito" que faz a máquina corporal  funcionar mal. Não que esta abordagem não seja bem intencionada nem tenha seu mérito, mas é por demais reducionista. O corpo não é só uma máquina. O ser humano não é só corpo físico. Saúde não é só ausência de doença. O ser humano não é matematicamente previsível. Cada pessoa é única, é individual. As doenças nunca são iguais porque os seres que as contém são diversos.
Há muitos problemas advindos deste paradigma materialista da medicina tradicional. Por exemplo: existem muitas manifestações físicas que não conseguem ser enquadradas em nenhuma patologia. Não obstante, as pessoas sofrem com os sintomas e peregrinam por uma infinidade de especialistas sem resposta para seus sofrimentos, simplesmente por que o que eles sentem não se encaixa nas classificações. O mais cruel é que, como não se trata de "uma doença", os pacientes têm a terrível sensação de que a culpa é deles, pois o que sentem " psicológico", é "frescura". Olha que confusão!
Do ponto de vista homeopático, a doença traduz um desequilíbrio e este pode se manifestar das formas mais peculiares possíveis. Saúde, por outro lado, é a capacidade de recuperação do equilíbrio, é um processo dinâmico, nunca estático. Tratar é uma arte muito mais requintada do que supõe nosso senso comum. A doença é apenas uma parte, como a ponta visível de um iceberg cuja base enorme mantém-se submersa e invisível. Por isso, num tratamento, o indivíduo como um todo (corpo, mente e alma) não pode, em hipótese alguma, ser desconsiderado, porque, não importa quão grave seja a sua patologia, o ser humano que a contém é sempre maior, mais complexo e mais importante que ela. Nós, médicos e pacientes, temos que ter coragem e habilidade para mergulhar no oceano misterioso e profundo da natureza humana atrás da estrutura basal deste iceberg, só assim teremos a possibilidade de eliminá-lo por completo, e então, verdadeiramente curar.

Fonte:http://www.planetanatural.com.br

Anatomia fisiológica do sistema circulatório pulmonar:


Pensando na provinha de cardio... Dê só uma lida!
A seguir descreverei a anatomia fisiológica do sistema circulatório pulmonar, para melhor compreensão do seu mecanismo de funcionamento.

a) vasos pulmonares: a artéria pulmonar após passar além do ápice do ventrículo direito divide-se em dois ramos principais: direito e esquerdo. A função desses ramos é levar sangue para os respectivos pulmões. Os vasos pulmonares são curtos e possuem paredes muito finas e distensíveis; o que confere à árvore arterial pulmonar grande compliância. Dessa forma podemos explicar o fato das artérias pulmonares acomodarem cerca de dois terços do débito sistólico do ventrículo direito. As veias pulmonares também são curtas como as artérias pulmonares, e possuem características de distensibilidade similares às das veias da circulação sistêmica. 
b) vasos brônquicos: as artérias brônquicas têm a função de levar sangue aos pulmões. Elas carreiam sangue oxigenado, ao contrário do sangue parcialmente desoxigenado que flui pelas artérias pulmonares. O sangue trazido pelas artérias brônquicas alimenta os tecidos de sustentação dos pulmões, entre eles citamos: o tecido conjuntivo, os septos e os grandes e pequenos brônquios. Depois de ter irrigado os tecidos de sustentação, esse sangue deságua nas veias pulmonares e é levado ao átrio esquerdo. 
c) linfáticos:. a origem desses vasos é o tecido conjuntivo que circunda os bronquíolos terminais; daí eles correm em direção ao hilo de cada pulmão, e depois dirigem-se principalmente para o ducto linfático direito. Os vasos linfáticos podem ser encontrados em todas as estruturas de sustentação dos pulmões. 
2. Circulação Pulmonar: Nos pulmões existem dois tipos de circulação, são elas: 
a) circulação pulmonar: geralmente, somente os alvéolos e os ductos alveolares são nutridos por essa circulação. A sua principal função é o "recondicionamento" do sangue por meio de trocas gasosas ao nível alvéolo-capilar. Normalmente esse sistema circulatório tem grande fluxo e resistência e pressão baixas. 
b) circulação sistêmica (brônquica): essa circulação destina-se à nutrição das estruturas pulmonares. O sistema brônquico apresenta pressão sistêmica, com a resistência elevada e a perfusão muito reduzida. É importante ressaltar que, quando ocorrem determinadas pneumopatias ou em casos de interrupção da circulação pulmonar, podem-se abrir anastomoses pré-capilares entre artérias brônquicas e pulmonares. Com isso, a perfusão brônquica para o pulmão lesado é aumentada consideravelmente. A seguir descreveremos a circulação pulmonar, aplicando nela as noções de fluxo, pressão e resistência desse sistema. 
3. Pressão: Normalmente as pressões no território pulmonar são baixas, a média da pressão na artéria pulmonar é cerca de 1/5 da registrada na aorta. O gradiente de pressão sistólica do ventrículo direito e da artéria pulmonar fica em torno de 2 a 4 mm Hg. 
a) pressões na artéria pulmonar: no ser humano normal o valor médio da pressão sistólica na artéria pulmonar é de aproximadamente 25 mm Hg; a pressão diastólica na artéria pulmonar, de aproximadamente 8 mm Hg; a pressão média na artéria pulmonar, de 15 mm Hg. No período em que ocorre a sístole, a pressão na artéria pulmonar é essencialmente idêntica à pressão no ventrículo direito. Porém, com o fechamento da válvula pulmonar (final da sístole), a pressão ventricular cai bruscamente, já a pressão na artéria pulmonar cai mais lentamente, à medida que o sangue flui através dos capilares pulmonares. 
b) pressão capilar pulmonar: essa pressão pode ser medida por meios indiretos, com isso obtemos o valor estimado da pressão média nos capilares pulmonares, que é de aproximadamente 7 mm Hg. Essa baixa pressão capilar é útil para a realização de trocas líquidas, as quais ocorrem nos capilares. c) pressões no átrio esquerdo e nas veias pulmonares: a pressão atrial esquerda pode ser estimada medindo-se a chamada pressão pulmonar de encunhamento. Ela é medida através da introdução de um cateter através do coração direito e, em seguida, através da artéria pulmonar, até alcançar um dos pequenos ramos da artéria pulmonar, onde o cateter é finalmente empurrado até aderir-se firmemente na luz do vaso. Dessa forma, através do cateter a pressão de encunhamento é medida, e apresenta um valor de aproximadamente 5 mm Hg. No ser humano em decúbito, a pressão média no átrio esquerdo e nas veias pulmonares é de aproximadamente 2 mm Hg, variando de 1 mm Hg até 5 mm Hg. 4. Fluxo: O volume total de sangue circulante nos pulmões é de aproximadamente 450 ml, cerca de 9% do volume total de sangue existente no sistema circulatório. Cerca de 70 ml desse sangue total encontram-se nos capilares, estando o resto dividido de modo aproximadamente igual entre as artérias e as veias. Como o volume da circulação sistêmica é de aproximadamente nove vezes o da circulação pulmonar, a passagem de sangue de um sistema para o outro afeta grandemente a circulação pulmonar, mas usualmente tem efeito apenas modestos sobre a circulação sistêmica. Os fatores que controlam o débito cardíaco, principalmente os fatores periféricos, controlam também o fluxo sangüíneo pulmonar. Isso porque volume de sangue que flui através dos pulmões é essencialmente igual ao débito cardíaco. Na circulação pulmonar quando os níveis de oxigênio estão extremamente baixos, a resistência vascular aumenta cerca de cinco vezes além do seu valor normal. Como exemplo, podemos citar uma situação onde a concentração de oxigênio nos alvéolos diminui abaixo do normal, especialmente quando ela cai a menos de 70% do normal ( PO2 abaixo de 70 mm Hg), com isso os vasos sangüíneos adjacentes entram lentamente em constrição. Esse efeito é o oposto do normalmente observado nos vasos sistêmicos, os quais dilatam-se quando expostos a baixas tensões de oxigênio, ao invés de contraírem-se. Acredita-se que isso ocorra devido a uma liberação pelo tecido pulmonar de substâncias vasoconstritoras, frente a uma baixa concentração de oxigênio. O efeito que o baixo nível de oxigenação causa sobre a resistência vascular pulmonar tem uma importante função; que é dirigir o fluxo de sangue para as áreas onde ele será mais útil. Exemplificando, quando uma parte dos alvéolos apresenta baixa concentração de oxigênio, os vasos que se dirigem para esse local entram em constrição. Com isso, a maior parte do sangue será distribuída para outras áreas dos pulmões, mais bem arejadas. Dessa forma, estabelece-se um mecanismo automático de distribuição do fluxo sangüíneo para as diferentes áreas pulmonares em proporção ao seu grau de ventilação. O fluxo pulmonar (Q) pode ser determinado pelo princípio de Flick, medindo-se o consumo de oxigênio (V O2) e a diferença de conteúdo de oxigênio artério-venosa (Ca O2- Cv O2). Assim temos: V O2 Q= ---------------- Ca O2 - Cv O O fluxo medido por essa fórmula é o dos capilares pulmonares, os quais perfundem alvéolos ventilados, isto é, que contribuem para o consumo de oxigênio. A este fluxo denominamos, fluxo pulmonar efetivo. O princípio de Flick não mede a porção de sangue desviada do seu trajeto normal na circulação pulmonar. Por isso devemos levar em conta duas situações especiais: o shunt anatômico e o efeito shunt. O efeito shunt é quando uma parte do fluxo pulmonar se faz por áreas pulmonares com alvéolos não ventilados e, portanto, sem possibilidades de trocas alvéolo-capilares. Já o shunt anatômico ocorre em algumas patologias, é quando parte da perfusão pode ser desviada de seu trajeto normal para trajetos anômalos como, por exemplo, no caso da fístula artério-venosa pulmonar. Nesses casos, a diferença entre o fluxo pulmonar total e o fluxo pulmonar efetivo corresponde à quantidade de sangue perfundida. É importante ressaltar que em condições normais, o fluxo efetivo é igual à perfusão total, pois os alvéolos perfundidos também são ventilados. 5. Resistência: Existem dois tipos de resistência na circulação pulmonar: a resistência pulmonar total (RPT) e a resistência arteriolar pulmonar (RAP). Essa subdivisão visa distinguir a hipertensão pulmonar resultante de aumento de resistência ao nível pré-capilar, daquela conseqüente a um obstáculo em nível pós-capilar. Para calcular-mos a resistência pulmonar total usamos a fórmula: P ap RPT=---------------- Q´ Para calcular-mos a resistência arteriolar pulmonar usamos a fórmula: P ap - P ae RAP=---------------------- Q´ Onde: - P ap = pressão média de artéria pulmonarr. - P ae = pressão média de aurícula esquerdda (ou de capilar pulmonar). - Q´ = débito cardíaco. Normalmente, a RPT é cerca de três vezes maior do que a RPA. E por outro lado vemos, que a resistência sistêmica total é cerca de cinco vezes a RPT. 6. Importantes observações sobre a fisiologia da circulação pulmonar: - A rede capilar do pulmão é uma das mais ricas de todo organismo. As paredes dos vasos pulmonares normais são delgadas e facilmente distensíveis. Esses vasos são circundados pelo parênquima pulmonar, por isso eles sofrem grande influência das variações da pressão intrapulmonar resultantes dos movimentos respiratórios. No período da inspiração o leito vascular pulmonar contém cerca de 9% do total do volume de sangue circulante, isso nos mostra que ele é amplo. E durante a expiração o total de volume de sangue circulante é de 6%. As veias pulmonares tem a função de servir como reservatórios sanguíneos para o coração esquerdo, essas veias podem acomodar diferenças transitórias entre o débito dos dois ventrículos. Um aumento de perfusão, causa uma diminuição considerável da resistência ao fluxo. A queda da resistência vascular pulmonar pode ser explicada por dois mecanismos distintos, são eles: a dilatação passiva do leito vascular e a abertura de capilares que, em condições basais, se encontram total ou parcialmente colapsados. Dessa forma, concluímos que a resistência vascular pulmonar é inversamente proporcional a perfusão. Quando a resistência diminui, o fluxo sangüíneo aumenta até a perfusão pulmonar alcançar cerca de 2,5 vezes seu valor basal. Quando a perfusão aumenta 3 vezes, o limite de distensibilidade dos vasos pulmonares é atingido, tendendo a ficar constante a resistência. - O regime pressórico da rede vascular pullmonar tem um baixo valor, com isso o fator hidrostático ganha grande importância nesse sistema. Estudos mostram que na posição sentada ou de pé, a perfusão do 1/3 inferior do pulmão é cerca de quatro vezes maior do que do 1/3 superior. Assim concluímos que, a relação ventilação alveolar/perfusão capilar (Va/Qc) é maior nos ápices que nas bases. Isto é, os ápices são hiperventilados enquanto as bases são hiperperfundidas (na posição em pé ou sentada). Em situações de prática de um exercício muscular, o débito cardíaco e a perfusão pulmonar aumentam. Nessa condição, os capilares das bases pulmonares estão bastante distendidos pela pressão hidrostática, e isso aumenta a perfusão de outras áreas previamente pouco perfundidas, resultando numa maior uniformidade da relação Va/Qc para todo o pulmão. Por outro lado, na posição deitada a diferença entre a perfusão dos ápices e das bases pulmonares é menor. Isso porque o fator hidrostático se manifesta no sentido ântero-posterior do tórax.   

Resumo: Existem nos pulmões dois tipos de circulação, são elas: 
a)circulação pulmonar : esta circulação tem por função principal o "recondicionamento" do sangue por meio de trocas gasosas ao nível alvéolo-capilar. Geralmente, somente os alvéolos e os ductos alveolares são nutridos por essa circulação; 
b)circulação sistêmica (brônquica): a função dessa circulação é destinar-se à nutrição das estruturas pulmonares. Normalmente, no sistema pulmonar o fluxo é grande, e ocorre resistência e pressões baixas. Já no sistema brônquico a pressão é sistêmica, com a resistência elevada e a perfusão muito reduzida. 
OBS: No texto, descreveremos a circulação pulmonar, aplicando nela as noções de fluxo, pressão e resistência. 

FONTE:  www.auladeanatomia.com,
1- CARVALHO, Antonio Paes & COSTA, Ayres da Fonseca. Circulação e Respiração, fundamentos da biofísica e fisiologia. 1a Edição.. Rio de Janeiro, Serviço Industrial Gráfico da UFRJ. pp 190:196. 2- GUYTON, Arthur C. & HALL, Jonh E.. Tratado de Fisiologia Médica. 9a Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan. 1997. pp 445:447.

Fisioterapia Reumatologica


Entenda os diferentes tipos de doenças reumáticas
Responsáveis por alterações e inflamações nas juntas, as doenças reumáticas que evoluem com artrite acometem homens e mulheres de todas as idades, comprometendo a realização de tarefas simples, como segurar um copo ou pentear o cabelo.

Entre estas doenças destacam-se a artrite reumatóide, a osteoartrite e a gota. Apesar de apresentarem alguns sintomas semelhantes, como a dor nas articulações, cada tipo de doença reumática tem características próprias. De acordo com a médica reumatologista Evelin Goldenberg, o diagnóstico correto e precoce é muito importante para o adequado controle dessas doenças. No entanto, muitas vezes, a demora para começar o tratamento está justamente associada à falta de conhecimento, até mesmo por médicos de outras especialidades que não estão habituados com a forma de apresentação dessas patologias.
Acompanhe as dicas da especialista para detectar e tratar a doença:


Artrite Reumatóide .
O que é?
A doença caracteriza-se por intensa inflamação nas juntas, principalmente das mãos, pés, provocada por uma reação auto-imune do próprio organismo contra as articulações. A inflamação persistente destrói progressivamente a cartilagem e os ossos, causando dor, deformidades e limitando os movimentos. Atinge cerca de 1% da população mundial e a prevalência aumenta com a idade, podendo chegar até a 5% em mulheres com mais de 55 anos. Mulheres são mais freqüentemente afetadas do que os homens. No Brasil, estima-se que cerca de 1,5 milhão de pessoas seja acometida pela doença, na maioria mulheres em idade economicamente ativa - entre 30 e 50 anos. Especialistas alertam também que o número de pessoas atingidas pela artrite reumatóide deve aumentar expressivamente nos próximos anos com o envelhecimento da população. Sintomas Em geral, o paciente sente as juntas rígidas como se estivesse "enferrujado" ao acordar pela manhã e esta rigidez articular pode durar mais de uma hora. Fadiga inexplicável, inchaço e vermelhidão das articulações, principalmente das mãos, são outros sinais observados. Prevenção Como não se conhece as causas da doença, não existe uma forma específica para prevenir a artrite. No entanto, especialistas acreditam que o problema tenha origem genética. A artrite reumatóide não é hereditária nem contagiosa, mas estudos recentes mostram que a presença de alguns genes que regulam o sistema imunológico podem estar relacionados a maior suscetibilidade ao desenvolvimento da doença. Tratamento Apesar da artrite reumatóide não ter cura, a eficiência das novas terapias têm cooperado para uma melhor qualidade de vida dos pacientes. De acordo com a gravidade, a doença pode ser tratada com analgésicos, antiflamatórios hormonais e não-hormonais, drogas anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARDs) e medicamentos biológicos - entre eles os recém lançados MabThera (rituximabe) e abatacepte. No ano passado, o laboratório Roche anunciou pesquisas com uma nova substância biológica - o tocilizumab. De acordo com os resultados dos estudos, 30% dos pacientes tratados com a substância conseguiram deter o avanço da doença, enquanto 65% apresentaram uma melhora de pelo menos 50% nos sintomas, como a diminuição das dores e da anemia e fadiga que acompanham o quadro. O tocilizumab deve ser aprovado no país entre 2008/2009. Além do novo medicamento, o laboratório já disponibiliza no país o MabThera, primeiro e único remédio para artrite reumatóide que age seletivamente nos linfócitos B - células responsáveis pela produção dos auto-anticorpos e uma das causas das inflamações.


Osteoartrite
O que é?
A osteoartrite ou osteoartrose, conhecida popularmente como "Bico de Papagaio", é uma doença crônica degenerativa que destrói a cartilagem das juntas, gerando dor e limitação dos movimentos. É a mais comum das doenças reumáticas e estima-se que cerca de 15% da população mundial seja afetada pelo problema, principalmente pessoas com mais de 50 anos. Diferentemente da artrite reumatóide, a osteoartrite pode ser causada por vários fatores, entre eles traumas, fraturas, excesso de peso, sedentarismo ou desarranjos da própria articulação. Sintomas Geralmente aparecem após os 50 anos de idade. Dor nas juntas durante ou após os movimentos é o primeiro sinal, podendo ser acompanhada de inchaço, rigidez no início do movimento, estalos, sensação de instabilidade ao andar e menor flexibilidade nas articulações afetadas, atrapalhando o portador a exercer as atividades do dia-a-dia. Prevenção Manter um peso ideal, praticar exercícios físicos de baixo impacto, diminuir, ou de preferência, suspender o tabagismo e o consumo de álcool pode ajudar a prevenir a doença. Tratamento O problema pode ser tratado com analgésicos e antiinflamatórios, mas só um médico pode dizer qual a melhor terapia. Fisioterapia e exercícios físicos também ajudam no controle da doença. Em alguns casos é necessário intervenção cirúrgica.


Gota
O que é?
A gota é caracterizada pelo depósito de ácido úrico nas articulações, causando episódios de artrite. A doença provoca dor intensa e, na maioria dos casos, afeta a articulação do dedão do pé. Estima-se que 2% da população mundial sofram de gota, que geralmente acomete pessoas com mais de 35 anos, especialmente os homens. Sintomas A primeira manifestação da doença dura de 3 a 4 dias e desaparece em seguida. É caracterizada pelo início súbito e agudo de dor localizada, começando normalmente pelo dedão do pé e depois subindo pela perna. Outra característica da doença é a formação de tofos e deposito de ácido úrico embaixo da pele. Prevenção A melhor medida é evitar o aumento de ácido úrico no organismo, regulando a prática de exercícios físicos e a obesidade, assim como consumo de álcool e controle da dieta. Tratamento Além dos medicamentos que eliminam o ácido úrico, o tratamento é feito com medidas preventivas como a alta ingestão de líquidos, além de dieta rica em carboidrato e com pouca proteína e gordura.


Fonte: Maxpress / (O Debate) http://www.pharmecum.com.br/

Principais Músculos do Corpo Humano

Lista dos principais músculos do corpo humano e suas respectivas funções.

Trapézio: é o mais superficial dos músculos da região posterior do tórax, tem a forma de um trapezóide. Ele eleva , abaixa , retrai e faz a rotação da escápula. Recobre músculos adjacentes como o Levantador da escápula e Rombóides maior e menor (o levantador da escápula, eleva a escápula e os rombóides fazem a retração da mesma).
Grande Dorsal: É um músculo de grandes dimensões, triangular, que recobre inferiormente a parede póstero-lateral do tórax. Ele produz a extensão, adução e rotação medial do ombro;
Glúteo Máximo: É um músculo volumoso, situado superficialmente na região glútea. Cobre os músculos Glúteo Médio e Mínimo (abdução e rotação medial dos quadris); Faz a extensão e rotação externa dos quadris e com os membros inferiores fixos, participa na extensão do tronco. Recobre também mais profundamente os músculos curtos da região: Piriforme, Obturatório Interno, Externo, Gêmeos Superior e Inferior e o Quadrado da Coxa. Esses músculos fazem a rotação lateral dos quadris. Alguns estudiosos discutem quanto a verdadeira função dos 4 acima. Alguns mencionam o piriforme e o obturatório interno como abdutores e o quadrado da coxa e obturatório externo como adutores.
Ísquiotibiais: São formados pelos músculos Semitendinoso, Semimembranoso e Bíceps femoral . O semitendinoso é mais a frente do semimembranoso. Com excessão da porção curta do Bíceps femoral , eles agem como extensores dos quadris e flexores dos joelhos.
Tríceps Sural:Formado por Gastrocnêmios e Sóleo. Os gastrocnêmios ficam na região posterior da perna abaixo dos joelhos,sendo os mais superficiais, e recobrem outro músculo chamado Sóleo,sendo então mais profundo. Agem como flexores plantares , ou seja, fletem o pé para baixo. O gastrocnêmio também age como flexor dos joelhos quando a perna não estiver suportando o peso.
Deltóide: O mais superficial dos músculos do ombro, ele modela o ombro. Geralmente volumoso, podendo-se reconhecer nele 3 porções: clavicular, acrominal e espinal. Faz a abdução com as 3 porções juntas e a flexão do ombro (clavicular), a abução (acromial) e a extensão (espinal). Músculos vizinhos ajudam a fazer movimentação de ombro como : , os quais são músculos intrínsecos do ombro e agem como: supraespinal (abdutor do ombro), Infraespinal e redondo menor (rotator lateral do ombro) e o redondo maior (rotator medial do ombro).
Tríceps Braquial: É o único músculo volumoso na face posterior do braço. Possui três porções: a longa, a média e a lateral. É um potente extensor de cotovelos.
Peitoral: Músculo em forma de leque, é o mais superficial dos músculos da parede anterior do tórax. Ele é um potente adutor do ombro. Sua porção clavicular faz a flexão de ombro. Recobre os músculos Peitoral menor e Subclávio, os quais agem fazendo a depressão da escápula. Ainda o peitoral menor recobre outro músculo importante chamado Serrátil anterior, sua ação é tracionar para trás (protusão ) a escápula voltando a cavidade glenóide para cima.
Bíceps: O mais superficial dos músculos anteriores do braço, e possui duas porções(duas cabeças) porção cabeça longa(lateral) e porção cabeça curta (medial). Tem como ação a flexão dos cotovelos(movimento contrário ao tríceps). Mas auxilia na supinação (voltar a mão para cima). Recobre outro músculo chamado Braquial o qual faz a flexão dos cotovelos.
Braquioradial: apesar do sua origem ser no úmero, cruzando o cotovelo, a maior parte de seu ventre situa-se no antebraço . Fica entre o tríceps e o braquial,ajudando na flexão dos cotovelos.
Reto Abdominal, Oblíquo Externo e Oblíquo Interno: Juntos , formam uma parede abdominal e uma assoalho pélvico resistindo a pressão exercida pelo diafrágma no sentido caudal, durante o esforço e tosse. São importantes na respiração, defecação, micção, no parto e vômito. O reto abdominal age como flexor de tronco auxiliado pelos O. Interno e externo mas é o mais importante para flexões de tronco contra a resistência em decúbito dorsal. Os oblíquos atuam como rotatores do tronco. A rotação do tronco para o lado de um oblíquo externo é auxiliada pelo oblíquo interno oposto. E todos eles mais outro músculo chamado Transverso do lado respectivo agem como flexores de tronco lateral.
Sartório: é um músculo que cruza obliquamente a coxa, látero-medialmente, descrevendo um curso espiral. O nome significa "costureiro" pois antigamente achavam que este músculo fazia o movimento de cruzar as pernas mas na verdade , tem como ação flexionar os quadris e joelhos. Í
liopsoas: Músculo de 3 porções: o Ilíaco, o Psoas maior e Psoas menor. É um importante flexor dos quadris. Quando os quadris estão fixados ele flete o tronco. Existe um músculo que atua junto a ele na flexão : o chamado Tensor da Fáscia Lata ( fazendo também a rotação medial dos quadris ).
Adutores: São compreendidos pelos músculos Pectíneo, Adutor longo, Adutor curto, Adutor magno e Grácil. O adutor longo e o pectíneo são superficiais enquanto o grácil é mais medial. O adutor curto é recoberto pelo adutor longo e o adutor magno pelo curto, longo e vasto medial. Todos esses músculos fazem a adução dos quadris ( trazem a perna para o centro) . Mas o adutor magno tem uma porção que faz a extensão dos quadris e por outro lado tanto o pectíneo como os adutores em geral auxiliam na flexão dos quadris e o grácil tem ação na flexão dos joelhos também.
Reto Femoral,Vasto Lateral,Vasto Medial e Vasto Intermédio: É o mais volumoso e potente músculo do corpo , constituindo a maior parte da massa muscular da região anterior e medial da coxa,formando o grupo chamado de Quadríceps).Fazem em conjunto a extensão dos joelhos. O vasto intermédio é coberto pelo reto femoral. O Reto femoral é um músculo bi-articular e age sobre a articulação dos quadris e joelhos. Atua como flexor dos quadris e extensor dos joelhos.
Tibial Anterior: Ocupa uma posição lateral e paralela à tibia, mas seu tendão de inserção ao nível do tornozelo, desvia-se medialmente. Este músculo faz a dorsiflexão (traz as pontas dos dedos dos pés para cima) e a inversão dos pés.


FONTE: Material pesquisado no livro Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar-Dângelo e Fattini; Modificado e postado por Fernanda Alves.

Má postura e dores musculares

Trabalhadores com má postura são alvo de dores musculares



Geralmente associados ao estresse, tensão muscular e dores de cabeça podem ser um alerta para problemas posturais no trabalho

Dores nas costas, dores de cabeça freqüentes e tensão muscular. Os sintomas, comumente associados ao estresse, podem ser um alerta para um problema que acomete um número significativo de pessoas: a postura inadequada no trabalho. Entre os grandes vilões dos problemas posturais, os laptops ocupam posição de destaque. Portáteis como um celular, os computadores são levados para todo o lado e se igualam na praticidade e no desconforto.

Tanto durante a viagem de avião quanto na mesa de trabalho, os pequenos computadores podem levar o indivíduo a adotar uma postura inadequada à região lombar, dando início a um repetitivo e perigoso esforço. Ainda que a educação postural tenha sua fase mais importante na infância, especialistas garantem que cuidados  na fase adulta também podem evitar muitas dores. 

A ergonomia correta, tais como posição e tamanho da cadeira, da mesa, do computador e do teclado, são algumas das medidas que podem prevenir os defeitos posturais. Segundo a médica Kéti Stylianos Patsis, presidente da Associação Paranaense de Medicina do Trabalho, computadores estimulam naturalmente uma postura encurvada que, unida a uma cadeira inadequada para digitação, sobrecarregam as regiões da nuca e parte alta das costas. “Se a postura for muito ruim pode acarretar também em dor nos ombros”, afirma.

Para ela, entretanto, problemas posturais não se restringem ao ambiente de trabalho. “É sempre bom lembrar que a má postura pode ser adotada num sofá ou mesmo na cama, assistindo à televisão ou dormindo sentado, por exemplo, o que também provocará dores”, complementa.

A reeducação postural passa pela escolha correta dos equipamentos de trabalho. Além disso, deve estar associada a exercícios como caminhadas,  alongamentos, yoga e hidroginástica, pelo menos três vezes por semana.

Além dos exercícios convencionais, algumas dicas podem ajudar o trabalhador a amenizar os efeitos da dor na hora em que ela começa a incomodar. “Adaptar sempre os móveis à altura, mantendo os cotovelos na altura da mesa e, se os pés não alcançarem o chão, colocar um apoio sob eles”, aconselha. Relaxar os ombros, fazer pequenos intervalos, permanecer em pé por alguns minutos, dar alguns passos de vez em quando e olhar para objetos mais próximos e mais distantes do que a tela do computador também aliviam a sensação de desconforto e fadiga.

Para garantir o conforto das costas, o encosto da cadeira deve permitir a melhor distribuição do peso corporal e preferencialmente possuir suporte de braços. E como forma de minimizar o esforço de alcance e promover uma posição de ombros confortáveis, a especialista recomenda: “Os objetos muito usados devem ficar ao alcance das mãos, sem que os cotovelos precisem ser estendidos”, finaliza.
 
fonte:http://sentirbem.uol.com.br/index.php?modulo=artigos&id=381&tipo=3

Plano de Saúde

Plano de Saúde não pode limitar sessões de Fisioterapia



Justiça Federal declarou nula uma cláusula contratual da Amil (Assistência Médica São Paulo S/A – Blue Life) que limitava a cobertura das sessões de fisioterapia aos clientes do plano de saúde da empresa, nos contratos de adesão celebrados antes de 3/9/1998. A decisão é do juiz Paulo Cezar Neves Junior, da 2ª Vara Federal Cível em São Paulo.
O Ministério Público Federal (MPF) moveu ação civil pública contra a Amil e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), alegando que a cláusula em questão é abusiva e que caberia à ANS fiscalizar e agir no sentido de corrigir o problema, ao invés de ter permanecido omissa. A cláusula contratual dava aos clientes o direito de ter apenas dez sessões de fisioterapia por ano.
A Amil, no entanto, alegou que a obrigatoriedade de cobertura da fisioterapia sem limitação do número de sessões somente passou a existir com a Resolução CONSU N.º 10/98, após o advento da Lei n.º 9.656/98, que entrou em vigor em 2/9/1998.
Em sua decisão o juiz afirmou que “a limitação do número de sessões de fisioterapias cobertas pelo plano restringe o próprio direito à prestação dos serviços, uma vez que realizar tratamento parcial equivale a não realizar o tratamento. [...] Nesse passo, tal cláusula é abusiva por estar em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor (art. 51, XV, do Código de Defesa Consumidor) de forma que a limitação às sessões de fisioterapia era vedada antes mesmo do advento da Lei n.º 9.656/98. Ilegal, portanto, a cláusula contratual em questão, que deve ser afastada por nulidade”.
Na sentença, Paulo Cezar Neves Junior, além de declarar a nulidade da cláusula, condenou a Amil ao pagamento do reembolso dos valores das sessões de fisioterapias indevidamente pagas por seus clientes e não cobertas nos últimos dez anos e, juntamente com a ANS, fixou o pagamento multa por danos morais coletivos no valor de R$ 50 mil.
Por fim, determinou à Amil que desde já efetue a cobertura completa das sessões de fisioterapia para os contratos anteriores a 03/09/1998, bem como informe a todos os seus contratantes alcançados por esta sentença o teor dessa medida. (JSM)


Fonte: Justiça Federal

Perguntas mais Frequentes

Quero abrir uma clínica, como faço? Entre em contato com o seu Crefito e se informe sobre a documentação necessária.
O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional podem aplicar a acupuntura?Resoluções do Coffito dispõem sobre o reconhecimento da acupuntura como especialidade do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional, assim é prática legal por esses profissionais, não sendo exclusividade de médicos.
Quais são as especialidades da fisioterapia e da terapia ocupacional reconhecidas pelo Coffito?
As especialidades da fisioterapia e da terapia ocupacional reconhecidas pelo Coffito podem ser acessadas no site do Coffito.
http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=28
http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=60

Qual a regulamentação para estágio?
De acordo com a resolução nº 139 estágio só pode ser realizado com a interveniência, obrigatória, da Instituição de Ensino Superior, ou seja, não existe estágio em Fisioterapia a não ser o curricular obrigatório.

Gostaria da tabela de honorários da fisioterapia e da terapia ocupacional.
As tabelas de honorários podem ser acessadas no site do Coffito (links abaixo).
http://www.Coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=57
http://www.Coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=51

Qual a jornada de trabalho do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional?
A jornada de trabalho deverá obedecer à Lei 8856/94, que fixa em 30 horas máximas a jornada semanal de trabalho, inclusive ao profissional que trabalha em esquema de plantão. O profissional pode acumular cargos, o que juntos totalizarão mais de trinta horas semanais. O que não pode é em um emprego ultrapassar a jornada de trabalho fixada.

Posso trabalhar no NASF em dois municípios? Que carga horária devo cumprir?
O Coffito entende que não há impedimento legal de o Fisioterapeuta ou o Terapeuta Ocupacional acumularem dois cargos ou funções públicas, ou em serem contratados por dois municípios distintos para o exercício de suas respectivas profissões junto ao NASF, haja vista que a Constituição da República Federativa do Brasil consagra a autorização de cumulação de até dois cargos ou empregos públicos de profissionais de profissões regulamentadas da saúde, desde que haja compatibilidade de horários para a prestação dos referidos serviços.
A carga horária não poderá ultrapassar 30 horas semanais, conforme a lei 8.856/94, em cada município, o que não impede que o profissional cumpra 20 horas em um e 20 horas em outro.

Qual é o piso salarial do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional?
O piso salarial é estipulado pelo sindicato das profissões de cada unidade da Federação, atendendo ao art. 28 da Resolução nº 10, que enumera como um parâmetro básico para fixação dos honorários as condições sócio-econômicas da região e irá se referir à carga horária máxima de trabalho do profissional que, conforme a lei 8856/94, é de 30h semanais. Procure o sindicato da sua região. Quando o estado não tem sindicato, quem responde é a Fenafito.

Quantitativo de profissionais 

Há quantos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no Brasil?
Informamos que o total de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, com a última atualização feita em 01/02/11 é:
Fisioterapia: 141.747
Terapia Ocupacional: 13.164
Total: 154.911

Porcentagem de profissionais por regional (Crefito):
CREFITO-01: 04,91%
CREFITO-02: 16,78%
CREFITO-03: 30,11%
CREFITO-04: 12,82%
CREFITO-05: 05,94%
CREFITO-06: 03,56%
CREFITO-07: 04,92%
CREFITO-08: 05,76%
CREFITO-09: 02,72%
CREFITO-10: 03,77%
CREFITO-11: 04,84%
CREFITO-12: 03,87%

OBS: dados de fevereiro de 2011


Mais perguntas serão acrescentadas...