terça-feira, 6 de dezembro de 2011

FISIOTERAPIA COM AMOR ESTIMULA CRIANÇAS A ANDAR

Ana Carolina, 5 anos, deu um presente para a mãe, a administradora de empresas Joana Ferreira Di Bernardo Ribeiro, 41, nas vésperas do Dia das Mães deste ano. A menina, que nasceu prematura e pesando apenas 1,4 quilo, teve encefalopatia crônica não evolutiva da infância, popularmente conhecida como paralisia cerebral. Jamais havia andado sozinha até aquele dia. "Quando vi minha filha caminhando na minha direção, foi impossível não chorar. Foi uma conquista."

A pequena Ana Carolina foi beneficiada pelo método CME, da sigla Cuevas Medek Exercises, desenvolvido pelo chileno Ramón Cuevas. A fisioterapeuta Regiane Krakauer Kuhn é a única da região que trabalha esse tipo de exercícios em seus pacientes com lesões do sistema nervoso central.

A prática causa estranheza no primeiro momento, pois grande parte dos exercícios é aérea. Mas impressiona ver crianças com desenvolvimento motor atrasado se equilibrar em tábuas de madeira ou fazer poses de bailarina, como a pequena Ana Clara, 3 anos e 7 meses. "A Ana Clara é um sapinho e vai virar uma bailarina. Mas o pai tem de virar bailarina também", diz Regiane. A menina sorri, mas demora a levantar. Só o faz quando o pai, o analista de qualidade Luiz Carlos Cruz, 42, levanta os braços para imitar a bailarina. "Aqui o pai tem que participar e comemorar cada progresso da criança", comenta a fisioterapeuta.

Algo que é motivo de alívio para Luiz Carlos e a mulher, a esteticista Valéria de Sousa Bruno, 39. "Acompanhar os exercícios e ver como a Ana Clara se comporta é ótimo. Faz com que a gente acredite no trabalho desenvolvido."

A mesma opinião tem o casal Vanessa, 35, e Alexandre Sueiro dos Santos, 36, pais da pequena Isabela, 2. Durante consulta de rotina após oito dias do nascimento da menina, o médico detectou que ela tinha má formação congênita no coração. "Ela passou por cirurgia e teve uma lesão, provavelmente provocada por falta de oxigênio no cérebro."

Ao perceber que a filha estava atrasada em relação aos demais bebês de sua idade, os pais começaram a fisioterapia convencional. Vanessa se desesperava ao ouvir o choro da filha do lado de fora do consultório, sem poder participar ou ver o que faziam com a menina. "Queria ajudar, mas diziam que eu poderia machucá-la."

Com o CME, ela e o marido acompanham cada momento de evolução da pequena, e auxiliam no processo. "Aprendemos a melhor forma de estimular nossa filha para que ela alcance os melhores resultados. Não estamos preocupados se ela vai andar ou não, porque antes disso há diversas metas que devem ser atingidas", explica Vanessa.

VIAGEM

Ana Carolina, a única das três meninas que já alcançou a meta de andar sozinha, viajou com Regiane para o Chile, em abril deste ano, para fazer o nível 2 do curso ministrado por Ramón Cuevas. A mãe da menina foi uma das que patrocinou a viagem da fisioterapeuta, que fez o nível 1 com outros 20 terapeutas na Capital, mas no nível 2 pode acompanhar Cuevas, das 7h às 22h, durante uma semana, atendendo a pacientes da Turquia, Estados Unidos, Venezuela, Argentina e Brasil.

O dinheiro investido por Joana, que não precisou o valor, valeu a pena. A pequena Ana Carolina passou a andar após um mês do retorno ao País.

O tratamento inovador não é barato: cada sessão custa R$ 120, e há crianças que precisam de três delas por semana, caso de Ana Carolina. Mas os pais garantem que o esforço vale a pena e os resultados compensam.

 Exercícios reforçam recuperação natural

 Cuevas Medek Exercises foi criado e desenvolvido pelo fisioterapeuta chileno Ramón Cuevas, na década de 1970, na Venezuela. O princípio fundamental é baseado no fato de que as crianças que possuem comprometimento no desenvolvimento precisam reforçar o potencial de recuperação natural.

Esta propriedade do sistema nervoso central continua a estimular o desenvolvimento mesmo após a lesão. "Em casos de encefalopatia crônica, cerca de 80% do cérebro não é lesado, mas ele fica imaturo e precisa ter a capacidade de regeneração estimulada", explica a fisioterapeuta Regiane Krakauer Kuhn.

O método é indicado para crianças com lesão do sistema nervoso central, como a paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento motor e doenças genéticas como a síndrome de Down. É contra-indicado para doenças progressivas, musculares ou para crianças menores de 3 anos, no caso de fisioterapeutas que não possuem o nível 3 do treinamento.

Segundo Regiane, o CME difere dos métodos tradicionais de fisioterapia por diversos fatores. Entre eles, o choro e a vontade da criança não são impeditivos para a realização dos exercícios. "O que queremos é a resposta automática do corpo contra a gravidade."

Além disso, os apoios manuais do terapeuta não facilitam o movimento, mas provocam a reação. Um exemplo é forçar as mãos da criança para baixo para que ela possa andar, e não segurar os bracinhos para cima, como a maioria dos pais faz quando o filho está aprendendo os primeiros passos.

Outro diferencial é o estímulo para que os pais façam os exercícios em casa com a criança. "A participação da família é essencial para se alcançar os resultados", destaca Regiane.

A meta da fisioterapeuta é fazer no ano que vem o nível 3 do método, e depois o 4, que permite dar aulas. "Quero difundir e ajudar a ampliar o número de crianças que podem se beneficiar dos exercícios." 
Fonte: dgabc.com.br

Sente só!

Ser Fisioterapeuta na atualidade: um compromisso ético


O Fisioterapeuta possui uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade (Cartilha de Apresentação da Atuação do Fisioterapeuta no Sistema Único de Saúde, 2005, p.9).

São com estas palavras que a Cartilha de Apresentação da Atuação do Fisioterapeuta no SUS conceitua o fisioterapeuta na atualidade. Mas, afinal, estaríamos nós, fisioterapeutas, buscando otimizar nossa prática de forma a atender esta proposta teórica? 

Vivemos um tempo de contradições, entre o desenvolvimento notável da técnica e uma profunda crise ética. Esta crise é facilmente demonstrável pela competição (não cooperação) e pela quantidade (não qualidade) que têm sido a regra nos meios de produção intelectual [FERRARA, 2003]. Para muitos, ter valor científico é considerar essencialmente a precisão, o teste e a comprovação. Sem dúvida, essa visão fragmentável e controlável deu certo em muitos campos da ciência; porém, explicar fatos humanos é totalmente ineficaz, uma vez que estes contam com uma forte interação de variáveis (BLOIS, 2001), tais como as emoções, as percepções singulares, estilo de vida, etc. 

Um discurso técnico, somado a presunção de que a cura depende somente do poder da ciência, acabam por desvincular o sujeito da doença, fazendo com que o paciente não passe de um mero objeto de diagnóstico. É função do profissional ajudar o paciente a se reunir com seu corpo, impedindo que este se torne objeto de um tratamento generalizante. O conhecimento científico inclui instrumentos para avaliar a evolução da doença, mas sobre a solidão e o sofrimento ele pouco sabe (SCHILLER, 2000, p.105). O profissional precisa construir estratégias capazes de oferecer conforto, segurança e tranqüilidade, pois quem sofre não busca quem lhe dê razão, busca presenças cuja escuta será testemunha de uma fala (SCHILLER, 2000, p.105). 

Perturbada por esta crise epistemológica implícita no contexto do século XXI, a ética não pode ser mais considerada como um tema filosófico entre outros, mas como o problema por excelência da atualidade (SOUZA, 2004, p. 62). Parto do pressuposto de a ética é o próprio fundamento para pensar o humano (SOUZA, 2004 p.19), constituindo assim um plano de fundo essencial para a compreensão de qualquer questão humana relevante. É de extrema importância buscar conhecer os limites do próprio pensamento, compreendendo a abertura da relação com a Alteridade, o diferente, que desborda todo o discurso auto-suficiente (SOUZA, 2000). Desta forma, a ética é a nova origem de compreensão da própria questão do sentido, podendo ser compreendida como o pensar das relações humanas reais que dá lugar ao agir humano real. 

Ser fisioterapeuta, portanto, num contexto de complexidade crescente, não é somente dominar técnicas para melhorar patologias, é, sobretudo, contribuir com soluções para os problemas sociais, de uma forma que configure sua identidade na sociedade. O fisioterapeuta deve lembrar que seu paciente não possui somente um determinado distúrbio, mas sim um fenômeno complexo, com múltiplos níveis, inclusive não patológicos, e, como fenômeno, o evento deve ser tratado em toda a sua extensão, de forma humana. 


Autora: Laura Patrício de Arruda

Fisioterapeuta e Filósofa. Mestranda em Gerontologia Biomédica na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. E-mail: laurinh@terra.com.br

 Fonte: www.crefito5.org.br



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Novela "MORDE E ASSOPRA" - Nota de desagravo à Fisioterapia

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, no exercício de suas funções legais de regulamentador das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional e diante de sua missão pública de preservação da saúde da população Brasileira, bem como diante de sua responsabilidade pela qualidade da informação relativa ao exercício dessas profissões, vem a público manifestar seu DESAGRAVO À FISIOTERAPIA em face da veiculação equivocada e desprovida de qualquer conteúdo técnico de cena da novela “Morde e Assopra” que foi ao ar ontem, pela Rede Globo de Televisão.

O Fisioterapeuta é um profissional pleno cuja atuação não depende de qualquer outro profissional da saúde para lhe prescrever tratamento ou qualquer conduta afeita ao seu conhecimento técnico. Ressalta, também, o COFFITO, que, no BRASIL não há qualquer sustentação legal para o exercício da Fisioterapia por profissional Técnico ou Auxiliar, sendo, portanto, a informação, mesmo que decorrente de representação dramática, quanto à existência de Técnico em Fisioterapia, afronta os princípios Constitucionais que suportam o exercício regulamentado da profissão de Fisioterapia, além de ofender de morte, a idoneidade do imaginário coletivo do público alvo do aludido programa.

O COFFITO empreenderá todos os esforços para corrigir a distorção perpetrada pela emissora, bem como atuará, prontamente, para restabelecer a verdade do conteúdo da informação difundida, mediante o subsídio completo ao Diretor do programa sobre o conceito e os limites institucionais a que a Fisioterapia e o Fisioterapeuta se vinculam.

http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=2077&psecao=7
Publicado/Atualizado em 1/9/2011 20:07:05

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Frases:

"Quando as lágrimas são tiradas dos olhos de um Fisioterapeuta,sem dúvidas é a comprovação,que no mínimo um sorriso de satisfação,nasceu da esperança de um paciente"
(Mandarim)
 
Cada degrau um sorriso,cada evolução uma conquista é assim que o sonho começa a se realizar!!!
 
 
"O movimento é nossa arma e nossa arte, através dele nós fazemos ciência.".
 
 
Fisioterapia, mexendo com você
 
 
Quero te pegar no colo,te deitar no solo e te fazer....Fisioterapia!!!
 
Desde que eu saí da clínica, eu estou tentando andar. Eu fiz o maior esforço, a fisioterapia me ajudou. Mas, acima de tudo, DEUS, porque, pra mim, isso é quase um milagre. Não é verdade, Elvira?
 
 
Inspira! Segura!
Pouco inspirado...
Fisioterapia respiratória?
Pra oxigenar os pensamentos...
 
 
 
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Quer caminhar mais? Faça fisioterapia

Fortalecer a musculatura com exercícios específicos e alongamento deixa o corpo mais preparado para longas caminhadas. Essa foi a conclusão de um estudo feito pela fisioterapeuta Priscila Valverde Vitorino, da Universidade de Brasília. Durante seis meses ela acompanhou 30 pessoas, digamos, maduras que andavam diariamente. Uma parte delas fez duas sessões semanais de fisioterapia, enquanto a outra limitou-se aos passeios de todo dia. A partir do terceiro mês, os pacientes que passaram pelo tratamento já mostravam resultados superiores aos demais. "Eles conseguiram aumentar a distância percorrida e melhoraram o desempenho no teste ergométrico", revela Priscila.

ALONGAR É PRECISO
Estes exercícios ajudam a espantar as dores que atrapalham a caminhada

COSTAS E OMBROS - Com os braços esticados para trás, apóie as mãos no batente de uma porta e fique nessa posição por 20 segundos.

REGIÃO LOMBAR - Sentado, dobre uma perna e apóie o calcanhar na virilha. Estique a outra e mantenha-a assim com a ajuda de uma toalha. Aproxime a cabeça do joelho estendido e permaneça na posição por 30 segundos. Repita do outro lado.

PERNAS - Sentado no chão, dobre os joelhos, juntando os pés e procurando aproximá-los da virilha. Dobre o corpo sobre eles e alongue por no mínimo 30 segundos.

Fonte:

Exercícios mentais para idosos...

Quem é mais inteligente - o homem ou a mulher?

O cérebro é responsável por comandar todo o corpo humano e, como os corpos do homem e da mulher possuem diferenças físicas, principalmente nos órgãos reprodutivos, será que seus cérebros também são diferentes? E se essas diferenças existirem, como será que elas influem na inteligência?
Em 1966, um neuroendocrinologista americano chamado Seymour Levine publicou um artigo que resumia o conhecimento sobre o cérebro e sua diferença entre os sexos naquela época. O seu artigo todo tratava apenas de uma região do cérebro, o hipotálamo, responsável por regular os hormônios. Durante muito tempo, acreditou-se que a diferença cerebral entre o homem e a mulher se restringia ao hipotálamo, devido aos hormônios e, consequentemente, aos comportamentos reprodutivos.
Atualmente os cientistas têm evidências de que a diferença entre o cérebro do homem e da mulher vai muito além e influencia atitudes relacionadas a agressividade, comportamentos sociais e até dor. Inclusive, existem estudos tentando verificar como essas diferenças podem influenciar em termos de inteligência.
Um estudo conduzido nos EUA pela equipe do Dr. Richard Haier, da Universidade da California, examinou a relação entre a variação estrutural do cérebro e a inteligência geral de homens e mulheres. Como medida de inteligência, foi usado o índice mais conhecido, o QI, e para analisar as estruturas cerebrais , utilizaram-se equipamentos de ressonância magnética.
Comparando pessoas com um mesmo nível de QI, descobriu-se que nas áreas do cérebro relacionadas à inteligência, as mulheres possuíam mais substância branca e menos substância cinzenta, quando comparadas aos homens. De forma simplista, conclui-se que o homem pensa mais com a substância cinzenta, associada aos centros de processamento de informação, e a mulher mais com a substância branca, associada à conectividade entre esses centros de processamento. Portanto, apesar de o homem e a mulher pensarem de maneira diferente, os cientistas descobriram que isso não afeta o seu desempenho em testes amplos de inteligência.
Por outro lado, de acordo com Rex Jung, um dos pesquisadores que participou desse estudo, esse resultado pode ajudar a explicar porque o homem tende a ser melhor em tarefas que requerem processamento mais localizado, como a matemática, enquanto mulheres são melhores em integrar e assimilar informação de regiões diferentes do cérebro, o que auxilia na linguagem.
Este estudo também pode ajudar a esclarecer o motivo pelo qual diferentes tipos de traumas na cabeça são mais desastrosos para um sexo que para o outro. Por exemplo, a mulher possui mais regiões relacionadas à inteligência localizadas no lóbo frontal, a região próxima à testa. Isso bate com dados clínicos indicando que danos ao lobo frontal em mulheres são muito mais destrutivos do que o mesmo tipo de dano em homens.
Atualmente sabemos que o cérebro possui a capacidade de se modificar de acordo com os estímulos recebidos, conhecida como neuroplasticidade. Dessa forma, o ambiente no qual uma pessoa é criada acaba influenciando o desenvolvimento do seu cérebro e, como em certas culturas o homem é criado de maneira muito diferente da mulher, seus cérebros também se desenvolverão de maneira diferente. Mas, como esse estudo mostrou, o fato de serem diferentes não faz com que um sexo seja melhor que o outro em termos de inteligência.


Fonte:http://http://www.portaldafisioterapia.com/?pg=neurociencia&id=1255

Veja quais os cuidados necessários para praticar exercícios físicos no inverno

Se no calor as atividades ao ar livre são mais freqüentes, durante o frio é preciso prestar atenção em alguns detalhes. Para que tudo ocorra de forma certa e não prejudicial à saúde, é importante caprichar no aquecimento. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema, entrevistamos o personal trainer Carlos Klein, da equipe Movimente-se (www.movimente-se.com). Leia abaixo:

1) Quais os tipos de exercícios apropriados ou mais indicados para serem praticados no inverno?
Não existe uma atividade física mais indicada para a prática durante o inverno. O que deve existir é uma atenção à adaptação do corpo em função das condições climáticas para os movimentos que serão desenvolvidos no período de baixas temperaturas. A natação, por exemplo, se não for praticada em uma piscina aquecida, fica muito mais difícil. A corrida também é outro exercício que deve ser praticado, levando-se sempre em consideração o cuidado com o clima, pois as temperaturas corporais e do ambiente podem entrar em choque durante a atividade física.
2) Sabemos que o aquecimento é primordial antes de qualquer exercício. Qual tipo de aquecimento é o mais indicado para esse tempo?
No inverno o aquecimento para começar o treino ganha ainda mais importância. Além de aumentar a temperatura corporal, ele lubrifica as articulações, o que ajuda a prevenir eventuais lesões. Uma excelente maneira de aquecer é combinar um alongamento dinâmico, que são movimentos corporais que exploram toda a amplitude articular, realizados de forma lenta e em diversos planos, combinado com o tradicional trabalho cardiovascular, na esteira ou bicicleta em intensidade leve a moderada, por 10 a 15 minutos antes de iniciar a parte principal do treino.
3) Só o aquecimento é suficiente para evitar lesões ou existe mais algum cuidado especial?
Os mesmos cuidados tomados no verão devem ser respeitados também nos dias mais frios. É claro que se o indivíduo vai praticar esportes específicos dessa temporada, tais como Ski e Snowboard, é essencial que use todas as proteções e respeite seus limites antes de aumentar o nível de dificuldade. Para quem escolheu essas modalidades, o interessante seria iniciar uma preparação, com trabalho proprioceptivo, pelo menos dois meses antes da viagem para a estação de neve.
4) Com o clima frio quais cuidados devemos ter ao praticar uma atividade ao ar livre?
O ar seco e aumento da poluição, inerentes a essa época do ano, provocam maior irritação das vias aéreas superiores. Por isso, é preciso prestar atenção à hidratação, molhando a boca ou ingerindo algum líquido, mesmo em pequena quantidade, a cada 5 ou 10 minutos de atividade. Dessa forma, é possível diminuir a irritação provocada pelo clima do inverno.
5) No inverno fica mais difícil emagrecer?
Fica, pois nos permitimos comer mais do que o normal e ingerimos alimentos mais calóricos. Além disso, as pessoas ficam com menos vontade de sair do aconchego da cama, sofá ou do ambiente confortável do trabalho, e ir à academia para praticar a atividade física. No inverno, as pessoas ingerem mais calorias do que gastam e o resultado disso são os quilos a mais na balança.
6) Qual a roupa ideal para ser usada?
A roupa ideal para ser usada é aquela com tecido leve e fácil de tirar, pois com o movimento da atividade, a temperatura corporal aumenta naturalmente e teremos a necessidade de remover o agasalho. As principais marcas esportivas têm roupas com estas características.

Origem:

Menopausa: quando o calor não passa nem no inverno




Imagine um calor arrebatador que começa na região do tórax e sobe até a cabeça (ou vice-versa), causa rubor, transpiração e acelera o batimento cardíaco. Assim as mulheres descrevem os fogachos, causados principalmente pela diminuição do hormônio feminino estrogênio durante a menopausa. “Há ainda uma sensação de opressão e angústia bastante desagradáveis”, explica Rogério Bonassi, professor de ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí. “Não à toa, a tradução de fogachos em espanhol é sofocación”, conta.
O incômodo pode durar de alguns segundos até 30 minutos e, da mesma maneira que surge, simplesmente desaparece. As “visitas inesperadas” podem acontecer até 15 vezes por dia – inclusive à noite, atrapalhando consideravelmente a qualidade do sono da mulher – e estenderem-se de seis meses a cinco anos, em média. “Os números de prevalência de fogachos no Brasil são bastante similares aos que temos em outros países, como Estados Unidos”, explica Bonassi. “Eles são comuns e atingem de 85% a 90% das mulheres na menopausa”, aponta.
Mas para o incômodo passageiro não virar um verdadeiro transtorno, que faz despencar a qualidade de vida das mulheres, é preciso procurar um médico. O ginecologista pode ajudar a controlar e a amenizar os sintomas com diferentes atividades ou tratamentos. Exercícios físicos ajudam a equilibrar a produção de hormônios – o que contribui também para amenizar os fogachos –, além de diminuir a ansiedade. “A ioga é uma modalidade que costumamos indicar, por ser bastante relaxante”, conta Bonassi.
Geralmente, mudanças no estilo de vida são suficientes para muitas mulheres: abandonar o tabagismo, aderir à atividade física, adotar uma alimentação saudável e uma rotina equilibrada. Porém, quando tais recursos não são suficientes, o médico pode avaliar o tratamento mais adequado para cada paciente. A terapia de reposição hormonal com estrogênio tem sido utilizada durante muitos anos, pois age diretamente no foco do problema. Ele pode ser natural (extraído de substâncias animais) ou sintético (produzido em laboratórios, a partir de substâncias químicas que “imitam” os hormônios naturais). Entre os hormônios disponíveis no mercado brasileiro, existem o Premarin (estrogênios conjugados naturais, na apresentação creme vaginal ou drágeas) e o Totelle (hormônios sintéticos estradiol e trimegestona, na apresentação drágeas), ambos da Pfizer.
Há ainda a utilização de medicamentos antidepressivos que atuam na recaptação de dois tipos de neurotransmissores, entre eles a noradrenalina, que ajuda a regular o funcionamento do hipotálamo – uma peça importante no controle da temperatura corporal.
Sobre o estrogênio
Esse hormônio tem influência em praticamente todas as características típicas da mulher: crescimento das mamas, alargamento dos quadris, desenvolvimento da vagina e do útero, entre outras. Por isso, ele é conhecido como o hormônio feminino. A produção do estrogênio começa na adolescência, quando essas mudanças afloram, transformando a menina em mulher.
Ao se aproximar da menopausa, as taxas desse hormônio começam a diminuir. Com essa queda, vêm efeitos como menor brilho na pele e mudança em sua textura, secura vaginal e aumento no acúmulo de gordura corporal (especialmente na região abdominal). Além disso, o estrogênio também contribui para a função equilibrada do hipotálamo – região cerebral que ajuda a controlar a temperatura corporal. Com o desequilíbrio é que começam os fogachos.
FOGACHOS
O que são Ondas de calor acompanhadas de angústia e rubor, que acometem mulheres na menopausa.
Por que acontecem A diminuição do hormônio estrogênio durante a menopausa pode desequilibrar o funcionamento do hipotálamo. Essa área do cérebro é uma das responsáveis por regular a temperatura do corpo.
Como controlá-los Adoção de um estilo de vida saudável, que inclui atividade física e alimentação equilibrada. Nos casos mais severos, tratamentos com reposição hormonal ou antidepressivos podem ser adotados.
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Pfizer
Fundada em 1849, a Pfizer é uma das mais completas e diversificadas companhias do setor farmacêutico. Presente em mais de 150 países, a empresa está no Brasil desde 1952. Melhorar a saúde e proporcionar bem-estar fazem parte da missão da Pfizer ao descobrir, desenvolver, fabricar e comercializar medicamentos de prescrição, genéricos e de consumo para Saúde Humana e Animal. A companhia oferece opções terapêuticas para uma variedade de doenças em todas as etapas da vida, com um portfólio que engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Lípitor, Enbrel, Viagra, Sutent, Lyrica, Rapamune, Champix, Eranz, Centrum, Pristiq, Zyvox, Advil e a vacina Prevenar. A Pfizer também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no país.

Camila Costantini
(11) 3643-2785
camila.costantini@cdn.com.br

Emocionado, paciente chora ao ver pernas transplantadas


“O paciente está consciente desde a tarde de ontem. Feliz, ele começou a chorar quando viu as pernas”, afirmou o cirurgião durante uma coletiva de imprensa no hospital La Fe de Valência, onde foi feita a operação que durou cerca de dez horas, da tarde de domingo até a manhã de segunda-feira.
“Eu imagino que será capaz de caminhar com o apoio de muletas, e acredito que em um longo prazo poderá andar sem apoio, mas isso já depende de como a reabilitação vai se desenvolver. Se ocorrer tudo como esperamos, seria realista pensar que em seis, sete meses ele pode estar caminhando”, afirmou Cavadas.
Segundo o cirurgião, o paciente pode começar a movimentar as pernas em três semanas e em três meses sustentar seu peso nas novas extremidades.
O paciente, que Cavadas só detalhou ser um jovem “de vinte e poucos anos”, tinha perdido as duas pernas em um acidente de trânsito.
A altura da amputação impedia o uso de próteses e o jovem “estava condenado à cadeira de rodas e suas possibilidades de voltar a andar eram zero”, segundo Cavadas, famoso por ter realizado outros transplantes pioneiros.
O médico se mostrou cauteloso ao afirmar que 24 horas após a operação “é muito cedo, muita coisa ainda pode acontecer”, mas “não esperamos que nada ocorra”.
“O estado clínico é muito estável e logo vai poder sair da Unidade de Tratamento Intensivo”, explicou Cavadas.
A operação realizada na segunda-feira foi autorizada em maio de 2010 pela Organização Nacional de Trasplantes (ONT) e em novembro do mesmo ano o Ministério da Saúde da Espanha anunciou ter autorizado este transplante duplo de pernas. A operação levou quase um ano para ser efetuada porque ainda não havia doadores.

FONTE: JORNAL DO BRASIL

sexta-feira, 11 de março de 2011

Reciclando atitudes!

A Faculdade de Guanambi há alguns meses vem trabalhando num projeto que conscientizou muitas pessoas, FG e você pelo planeta.

Como o nome já diz, somos levados a repensar nossas ações.
 Em uma visita pelo CAPS (Centro de Atenção Pisico-Social) da cidade de Guanambi, orientada pelo professor Jaldo, da matéria de psicologia, tivemos a oportunidade de conhecer cada pedaço daquele lugar e cada pessoa que ali se encontrava.
       Foi magnífico estar em um ambiente em que somos livres para agirmos como loucos. Afinal como o próprio Jaldo comentou... - Aqui eles são normais, vocês é que são anormais já que estão no ambiente deles!

Conversamos com cada um, ouvimos suas histórias, observamos o que sabem fazer, ficamos encantados com as oficinas, o grupo de teatro, as conversas... 
Não poderíamos sair dali, sem deixar nossa marca. 
Lembrando da iniciativa da FG, e vendo o trabalho dos usuários do CAPS, resolvemos também dar a nossa contribuição.
Foram mais de 100 garrafas doadas...


Podemos dizer que a nossa contribuição não foi só para as pessoas do CAPS mas também para o meio ambiente. 
Assim, vibramos, discutimos, nos emocionamos, e com certeza aprendemos muito.




“Não basta que seja pura 
e justa a nossa causa. 
É necessário que a pureza 
e a justiça existam dentro de nós”.
"Agostinho Neto – Do povo buscamos a
força"



sábado, 5 de março de 2011

Casal importa método de reabilitação para pessoas com lesão na medula

Fernanda e Felipe se conheceram durante tratamento nos EUA que já fez deficientes voltarem a andar

Em 2003, aos 17 anos, Fernanda Fontenele sofreu um acidente de carro que a deixou tetraplégica. Felipe Costa foi diagnosticado paraplégico em 2008, aos 20 anos, depois que capotou seu automóvel. Decidido a voltar a andar, ele procurou diversos tratamentos até conhecer o Project Walk, um centro de reabilitação avançada na Califórnia, Estados Unidos. Lá, Felipe viu pacientes com lesões medulares voltarem a andar e se tornou o primeiro brasileiro a fazer o tratamento na instituição, assim como uma fonte de informações para compatriotas que vivem a mesma situação.
Felipe conheceu Fernanda por meio dos vídeos que ela colocou na internet no intuito de conseguir dinheiro para viajar e fazer o tratamento. “Os vídeos me comoveram bastante porque as nossas histórias eram parecidas. Começamos a trocar e-mails e eu mandava informações sobre moradia e coisas que poderiam ajudá-la na Califórnia”, conta. Fernanda convocou os amigos, organizou uma campanha e conseguiu o valor necessário. “Quando ela chegou aos EUA, parecia que já nos conhecíamos há muito tempo. Tínhamos muitos sonhos e gostos em comum”, diz ele.
Os dois passaram cerca de um ano nos EUA. Fernanda já recuperou 100% dos movimentos dos braços e um parte dos movimentos das pernas e Felipe já consegue se sustentar em pé. “Foi muito importante termos passado pelo tratamento juntos. A cada movimento novo que eu consegui fazer, mostrava para ela e vice-versa”, conta Felipe. De volta ao Brasil, eles ficaram noivos e agora pretendem terminar o tratamento em um centro que os dois irão inaugurar no dia 16 de novembro em São Paulo. Batizado Centro de Recuperação de Lesão Medular AcreditANDO, a instituição é baseada no Método Dardzinski, desenvolvido no instituto Project Walk, que foi criado há cerca de dez anos, com o objetivo de fazer com que pacientes com lesão medular possam voltar a andar.
O centro será o único da América Latina a utilizar o método e terá capacidade para atender até 15 pessoas ao mesmo tempo. Segundo Fernanda, o método é aplicado em cinco fases, sendo as primeiras dedicadas ao estímulo para criação de massa muscular. “As duas últimas fases são para pessoas que têm o movimento, mas não têm a coordenação para voltar a andar”, diz. “Os exercícios são repetitivos e o clima é de academia.” A área de cerca de mil metros quadrados tem todos os equipamentos importados e duas instrutoras que passaram pelo treinamento na Califórnia. “Já tivemos mais de 100 inscrições”, conta Fernanda. Uma hora de tratamento deve custar entre R$ 100 e R$ 150, sendo que o indicado são três horas da fisioterapia diariamente. No futuro, a instituição deve oferecer também hidroterapia. 

Fonte:http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/1,,EMI186436-17276,00.html



Pesquisa avalia o impacto do carnaval

"Deve ser a melhor dor do mundo, porque você tem a dor e continua fazendo as coisas", comenta um dos médicos da reportagem.

Edição do dia 04/03/2011 - 14h47 - Atualizado em 04/03/2011 14h53
Evaristo Costa - São Paulo, SP

No Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo são atendidos em média 11 mil pacientes por mês. Uma ala de médicos fez um estudo exclusivo pro Jornal Hoje pra saber qual é o impacto do carnaval nos quesitos: pé, coluna e membros superiores.
“Depois dos ensaios e principalmente depois do carnaval aumenta a procura no pronto socorro de ortopedia, seja por dor no pé, por dor na coluna, por dor nos braços”, explica o médico Alexandre Fogaça Cristante.
Coluna
Pelo menos uma vez na vida, 80% das pessoas vão ter dor na coluna. O que dizer de quem ensaia duas, três horas por noite e praticamente todo dia.
“O ideal é que ninguém carregue mais do que 10% do peso normal. Então se a pessoa pesa 60, 70 quilos, o ideal é ela carregar até seis, sete quilos.”
A recomendação para aguentar o peso das fantasias é se preparar antes. “Se ela faz uma atividade física e condiciona a musculatura, no dia ela vai ter bem menos dor porque vai estar preparada para esse esforço”.
Pés
O primeiro resultado mostra que 33% das pessoas entrevistadas têm dor nas costas e 60% delas carregam nos ombros uma fantasia mais pesada que o ideal, de até 12 quilos.
“Quando estou de salto alto, dói um pouquinho a batata da perna, a panturrilha. Porque é o que força pra sustentar”, comenta a passista Carol Magalhães.
Como o salto é obrigatório para as passistas desfilarem, o médico recomenda “alongamento da panturrilha, alongamento da cadeia posterior, atividade física em geral com uma boa caminhada e natação eventualmente”.
Para não cair na avenida, “a recomendação basicamente é de preferência usar calçados que tenham um solado com perfil um pouco menos flexível pra proteger o pé e que abracem o tornozelo pra dar um pouco de estabilidade pra essa região”, sugere Alexandre Leme dos Santos, especialista em pé e tornozelo do Hospital das Clínicas.
Depois que desfilou faz o quê? “O gelo é a melhor opção porque ele funciona como anti-inflamatório e analgésico”, fala Alexandre.
Os doutores descobriram que 82% dos passistas entrevistados têm dor nos pés e 94% algum tipo de calosidade.
Membros superiores
“Dói o braço direito, aqui no ombro assim, porque a gente mexe muito com o braço direito quando toca o repelique”, conta um dos integrantes da bateria.
Eles podem ter trauma por esforço repetitivo.
“Tem que ter técnicas pra todos os instrumentos ou vai cansar. Você pega a técnica da munheca e vai cansar menos. Eu nem mexo meu braço”, mostra outro integrante da bateria.
“As bolhas acabam formando calosidades que nada mais é do que uma proteção da própria pele devido a frequência com que eles fazem isso”, explica o médico.
Para garantir o samba olha só o que os ritmistas passam: 37% dos entrevistados sentem cansaço e dores depois do desfile, principalmente nos ombros e nos braços. A queixa mais comum são bolhas e calos nas mãos.
“Essa deve ser a melhor dor do mundo, né? Porque você tem dor e continua fazendo as coisas”, comenta o cirurgião Marcelo Rosa de Resende. “A conclusão de tudo isso é que quando as pessoas fazem alguma coisa por prazer, a situação que a gente identifica aqui, elas superam a dor com a emoção de estar tocando pela sua escola.”

Fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/03/pesquisa-avalia-o-impacto-do-carnaval-no-corpo-de-quem-desfila.html

Pesquisadores japoneses afirmam que cantar faz bem à saúde

Segundo a pesquisa, a prática pode retardar os efeitos de doenças, melhorando a qualidade de vida.

Pesquisadores japoneses descobriram que o hábito de cantar pode trazer benefícios surpreendentes para a saúde. Especialmente para a saúde das pessoas mais velhas, como mostra o correspondente Roberto Kovalick.

Atenção senhores passageiros: vai partir o karaokê sobre rodas! A ordem da comissária é "apertem o cinto, sigam a letra e se divirtam". Todos os dias o ônibus musical sai lotado. Os pontos turísticos de Tóquio servem de inspiração. A maioria dos passageiros tem em torno de 60 anos e muitos são frequentadores assíduos.

"Este passeio me deixa muito feliz", diz a aposentada "quero cantar até o dia em que morrer"
No ônibus ninguém liga se os cantores são afinados ou não. Se a música é um clássico ou brega. O importante é cantar. Um estudo feito em Tóquio mostrou que isso ajuda a combater males ligados ao envelhecimento. Os inventores do karaokê descobriram uma razão científica para soltar a voz.
O estudo foi feito em um hospital que trata idosos com doenças como Alzheimer e senilidade.
O criador do método, Takehiko Akaboshi, de 80 anos, acompanha no teclado. A mulher dele mostra que os instrumentos têm calosidades, que estimulam as terminações nervosas das mãos. E explica que, ao seguir a música, os idosos desenvolvem a coordenação motora.
A professora incentiva os alunos: "Depois dos 60, a gente começa a curvar a coluna. Quando enche o pulmão para cantar, a coluna se ajeita automaticamente".

Um grito de "viva" para animar, o aquecimento das cordas vocais e o ensaio dos instrumentos. Aos poucos, eles vão pegando o jeito. E se transformam num coral afinado e no ritmo.
É um feito enorme: muitos deles não respondiam a estímulos, não sorriam e alguns nem falavam.
A pesquisa feita pelo médico Kazutomi Kanemaru analisou o cérebro de sete idosos com Alzheimer. Só um não teve melhoras. Na imagem, as manchas vermelhas e amarelas são áreas do cérebro que estão funcionando normalmente. Em uma nova imagem, feita oito meses depois, as áreas vermelhas e amarelas ficaram maiores, o que significa que voltaram a funcionar.
O doutor Kanemaru alerta que a música não cura as doenças da velhice, mas retarda os efeitos, melhorando a qualidade de vida.
A turma do ônibus musical não tem nenhuma doença degenerativa. Eles cantam por diversão e prevenção. E se essa cantoria toda incomodar alguém, agora eles têm uma boa desculpa: foi o médico que mandou.

FONTE:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/pesquisadores-japoneses-afirmam-que-cantar-faz-bem-saude.html Edição do dia 15/11/2010

Musicoterapia em geriatria

O idoso é estimulado a retomar movimentos corporais, ao mesmo tempo em que vê resgatada a sua memória como um todo.

O trabalho musicoterápico em geriatria deve ser, de certa forma, diferente do que deve-se desempenhar com outros pacientes, tendo por objetivo geral a alteração de seu comportamento e a ampliação de suas capacidades. O tratamento musicoterápico oferecerá ao idoso a oportunidade, num primeiro momento, de estimulação às suas atividades mnêmicas (processo de ajuda ou de treinar a memória), atingindo, a partir delas, as demais funções cognitivas. O ato de tocar, cantar, improvisar, criar e partilhar experiências, entre outras atividades, propicia a elaboração de conteúdos mentais mais complexos a partir de sua produção sonoro-musical. O idoso é estimulado a retomar movimentos corporais, ao mesmo tempo em que vê resgatada a sua memória como um todo (Souza, 1997).
Além da cognição, a música pode proporcionar estímulos fisiológicos, influenciando o ritmo cardíaco e pressão sanguínea, facilitando a movimentação das extremidades superiores e inferiores do corpo, as fortalecendo (Blasco,1999). Também exerce grande influência sobre a auto-estima do paciente, trabalhando seus aspectos emocionais.
 
A Musicoterapia tem como função principal, no tratamento com a terceira idade,
restabelecer a auto-estima do idoso frente às suas potencialidades, ao meio que
o cerca e a que pertence. Ao restituir esta capacidade de crença em si mesmo, de
sua potência como sujeito, o idoso restabelece o crédito diante do social,
alterando para melhor o conceito que a sociedade tem dele e ele de si mesmo.
(Cerqueira de Souza, 2006).
 

No trabalho musicoterápico, é fundamental que o musicoterapeuta tenha um conhecimento aprofundado das músicas que fizeram e fazem parte do universo musical do paciente, a fim de criar um ambiente propício para o fluir da linguagem musical e de seus aspectos terapêuticos.


Principais Objetivos da Musicoterapia com Pacientes Geriátricos


- Reforçar ou reestabelecer o ritmo de marcha: Por diversas causas, o idoso pode apresentar dificuldade de locomoção e de equilíbrio, dificultando até mesmo a sua própria marcha. A utilização de músicas com o ritmo e a pulsação bem marcados auxiliará o paciente a reestabelecer-se quanto a esta necessidade.
 
 - Estimulação da fala: Muitas vezes, em decorrência à doença, o paciente geriátrico tem seu processo de comunicação verbal afetado. Porém, estas dificuldades podem ou não se apresentar, ou se apresentar com menor intensidade, na utilização do canto. Estimulando o canto, podemos estimular a musculatura facial e as áreas cerebrais envolvidas, auxiliando o processo de reabilitação.

 - Estimulação da memória:  A memória geralmente apresenta debilitações na maioria dos idosos, seja pelo processo normal de envelhecimento ou pelo surgimento de uma demência. A música, porém, traz reminiscências do passado, e ajuda no resgate de lembranças.
 

 - Estimulação da Cognição: O processo cognitivo se altera com o avanço da idade, se tornando mais lento. Aprender novas músicas, ou relembra-las, tocar instrumentos musicais e reforçar associações pode se tornar um meio excelente de estimular a cognição e estimular o raciocínio, ajudando até mesmo a prevenir ou retardar doenças associadas à demências.

 - Força Muscular: Os idosos perdem massa e força muscular com o passar dos anos. Estimula-los com instrumentos musicais de percussão que exijam um maior trabalho muscular, ou trabalhar o corpo através da música (dança, alongamentos), pode ser de grande ajuda para a manutenção e desenvolvimento desses músculos.

 - Motricidade: A motricidade fina é uma grande dificuldade encontrada pelos pacientes geriátricos. Através de instrumentos que utilizem baquetas, do teclado ou do piano, podemos obter meios excelentes de estimulação neste requisito.

 - Depressão: A música é, na maioria das vezes, prazerosa, auxiliando o idoso
não só nos aspectos físicos como também em seus aspectos emocionais. A música propicia momentos prazerosos, onde o idoso tem a possibilidade de expressar as suas emoções e também lidar com seus sentimentos de perda, seus medos e tristezas.

 - Solidão: Os idosos institucionalizados têm maior tendência a sentirem solidão e abandono. A música possibilita, através de seu potencial integrador, que os moradores dessas instituições se conheçam e compartilhem suas vivências e experiências, aprendendo a lidar e a apreciar a companhia de outros idosos, o que auxilia na formação de círculos de amizade e convivência, além de ampliar os momentos de satisfação proporcionados pela vivência grupal.
 

FONTE: http://musicoterapia-saopaulo.blogspot.com/2008/08/musicoterapia-na-terceira-idade.html

Japão inventa robô fisioterapeuta


O Japão é referência mundial na fabricação de robôs.
Depois de lançar recentemente o robô enfermeiro, que pode carregar pessoas com problemas para se locomover, o país criou o Taizou, robô capaz de ajudar na prática da fisioterapia.
O funcionamento é simples. Basta apertar um botão que o Taizou inicia o trabalho. Enquanto ele mostra como realizar o exercício de maneira correta, o paciente repete os exemplos. O instrutor mecânico demonstra até 30 tipos de movimentos, destinados a todos os grupos musculares.
Quando em uso, a bateria do robô dura por até duas horas. Por enquanto, a novidade ainda não está à venda, mas os inventores planejam iniciar a comercialização do produto no início de 2010, por US$ 8 mil cada.


Fonte:  http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI92968-17180,00-JAPAO+INVENTA+ROBO+FISIOTERAPEUTA.html

Tratar a Doença ou o Doente?

"Não pergunte que doença a pessoa tem mas que pessoa a doença tem",
esta frase primorosa de William Osler traduz exatamente a diferença de abordagem terapêutica entre a alopatia e a homeopatia.

A alopatia ou medicina tradicional ocidental tem seu foco na patologia, é calcada num paradigma mecanicista, seu objetivo é consertar o "defeito" que faz a máquina corporal  funcionar mal. Não que esta abordagem não seja bem intencionada nem tenha seu mérito, mas é por demais reducionista. O corpo não é só uma máquina. O ser humano não é só corpo físico. Saúde não é só ausência de doença. O ser humano não é matematicamente previsível. Cada pessoa é única, é individual. As doenças nunca são iguais porque os seres que as contém são diversos.
Há muitos problemas advindos deste paradigma materialista da medicina tradicional. Por exemplo: existem muitas manifestações físicas que não conseguem ser enquadradas em nenhuma patologia. Não obstante, as pessoas sofrem com os sintomas e peregrinam por uma infinidade de especialistas sem resposta para seus sofrimentos, simplesmente por que o que eles sentem não se encaixa nas classificações. O mais cruel é que, como não se trata de "uma doença", os pacientes têm a terrível sensação de que a culpa é deles, pois o que sentem " psicológico", é "frescura". Olha que confusão!
Do ponto de vista homeopático, a doença traduz um desequilíbrio e este pode se manifestar das formas mais peculiares possíveis. Saúde, por outro lado, é a capacidade de recuperação do equilíbrio, é um processo dinâmico, nunca estático. Tratar é uma arte muito mais requintada do que supõe nosso senso comum. A doença é apenas uma parte, como a ponta visível de um iceberg cuja base enorme mantém-se submersa e invisível. Por isso, num tratamento, o indivíduo como um todo (corpo, mente e alma) não pode, em hipótese alguma, ser desconsiderado, porque, não importa quão grave seja a sua patologia, o ser humano que a contém é sempre maior, mais complexo e mais importante que ela. Nós, médicos e pacientes, temos que ter coragem e habilidade para mergulhar no oceano misterioso e profundo da natureza humana atrás da estrutura basal deste iceberg, só assim teremos a possibilidade de eliminá-lo por completo, e então, verdadeiramente curar.

Fonte:http://www.planetanatural.com.br

Anatomia fisiológica do sistema circulatório pulmonar:


Pensando na provinha de cardio... Dê só uma lida!
A seguir descreverei a anatomia fisiológica do sistema circulatório pulmonar, para melhor compreensão do seu mecanismo de funcionamento.

a) vasos pulmonares: a artéria pulmonar após passar além do ápice do ventrículo direito divide-se em dois ramos principais: direito e esquerdo. A função desses ramos é levar sangue para os respectivos pulmões. Os vasos pulmonares são curtos e possuem paredes muito finas e distensíveis; o que confere à árvore arterial pulmonar grande compliância. Dessa forma podemos explicar o fato das artérias pulmonares acomodarem cerca de dois terços do débito sistólico do ventrículo direito. As veias pulmonares também são curtas como as artérias pulmonares, e possuem características de distensibilidade similares às das veias da circulação sistêmica. 
b) vasos brônquicos: as artérias brônquicas têm a função de levar sangue aos pulmões. Elas carreiam sangue oxigenado, ao contrário do sangue parcialmente desoxigenado que flui pelas artérias pulmonares. O sangue trazido pelas artérias brônquicas alimenta os tecidos de sustentação dos pulmões, entre eles citamos: o tecido conjuntivo, os septos e os grandes e pequenos brônquios. Depois de ter irrigado os tecidos de sustentação, esse sangue deságua nas veias pulmonares e é levado ao átrio esquerdo. 
c) linfáticos:. a origem desses vasos é o tecido conjuntivo que circunda os bronquíolos terminais; daí eles correm em direção ao hilo de cada pulmão, e depois dirigem-se principalmente para o ducto linfático direito. Os vasos linfáticos podem ser encontrados em todas as estruturas de sustentação dos pulmões. 
2. Circulação Pulmonar: Nos pulmões existem dois tipos de circulação, são elas: 
a) circulação pulmonar: geralmente, somente os alvéolos e os ductos alveolares são nutridos por essa circulação. A sua principal função é o "recondicionamento" do sangue por meio de trocas gasosas ao nível alvéolo-capilar. Normalmente esse sistema circulatório tem grande fluxo e resistência e pressão baixas. 
b) circulação sistêmica (brônquica): essa circulação destina-se à nutrição das estruturas pulmonares. O sistema brônquico apresenta pressão sistêmica, com a resistência elevada e a perfusão muito reduzida. É importante ressaltar que, quando ocorrem determinadas pneumopatias ou em casos de interrupção da circulação pulmonar, podem-se abrir anastomoses pré-capilares entre artérias brônquicas e pulmonares. Com isso, a perfusão brônquica para o pulmão lesado é aumentada consideravelmente. A seguir descreveremos a circulação pulmonar, aplicando nela as noções de fluxo, pressão e resistência desse sistema. 
3. Pressão: Normalmente as pressões no território pulmonar são baixas, a média da pressão na artéria pulmonar é cerca de 1/5 da registrada na aorta. O gradiente de pressão sistólica do ventrículo direito e da artéria pulmonar fica em torno de 2 a 4 mm Hg. 
a) pressões na artéria pulmonar: no ser humano normal o valor médio da pressão sistólica na artéria pulmonar é de aproximadamente 25 mm Hg; a pressão diastólica na artéria pulmonar, de aproximadamente 8 mm Hg; a pressão média na artéria pulmonar, de 15 mm Hg. No período em que ocorre a sístole, a pressão na artéria pulmonar é essencialmente idêntica à pressão no ventrículo direito. Porém, com o fechamento da válvula pulmonar (final da sístole), a pressão ventricular cai bruscamente, já a pressão na artéria pulmonar cai mais lentamente, à medida que o sangue flui através dos capilares pulmonares. 
b) pressão capilar pulmonar: essa pressão pode ser medida por meios indiretos, com isso obtemos o valor estimado da pressão média nos capilares pulmonares, que é de aproximadamente 7 mm Hg. Essa baixa pressão capilar é útil para a realização de trocas líquidas, as quais ocorrem nos capilares. c) pressões no átrio esquerdo e nas veias pulmonares: a pressão atrial esquerda pode ser estimada medindo-se a chamada pressão pulmonar de encunhamento. Ela é medida através da introdução de um cateter através do coração direito e, em seguida, através da artéria pulmonar, até alcançar um dos pequenos ramos da artéria pulmonar, onde o cateter é finalmente empurrado até aderir-se firmemente na luz do vaso. Dessa forma, através do cateter a pressão de encunhamento é medida, e apresenta um valor de aproximadamente 5 mm Hg. No ser humano em decúbito, a pressão média no átrio esquerdo e nas veias pulmonares é de aproximadamente 2 mm Hg, variando de 1 mm Hg até 5 mm Hg. 4. Fluxo: O volume total de sangue circulante nos pulmões é de aproximadamente 450 ml, cerca de 9% do volume total de sangue existente no sistema circulatório. Cerca de 70 ml desse sangue total encontram-se nos capilares, estando o resto dividido de modo aproximadamente igual entre as artérias e as veias. Como o volume da circulação sistêmica é de aproximadamente nove vezes o da circulação pulmonar, a passagem de sangue de um sistema para o outro afeta grandemente a circulação pulmonar, mas usualmente tem efeito apenas modestos sobre a circulação sistêmica. Os fatores que controlam o débito cardíaco, principalmente os fatores periféricos, controlam também o fluxo sangüíneo pulmonar. Isso porque volume de sangue que flui através dos pulmões é essencialmente igual ao débito cardíaco. Na circulação pulmonar quando os níveis de oxigênio estão extremamente baixos, a resistência vascular aumenta cerca de cinco vezes além do seu valor normal. Como exemplo, podemos citar uma situação onde a concentração de oxigênio nos alvéolos diminui abaixo do normal, especialmente quando ela cai a menos de 70% do normal ( PO2 abaixo de 70 mm Hg), com isso os vasos sangüíneos adjacentes entram lentamente em constrição. Esse efeito é o oposto do normalmente observado nos vasos sistêmicos, os quais dilatam-se quando expostos a baixas tensões de oxigênio, ao invés de contraírem-se. Acredita-se que isso ocorra devido a uma liberação pelo tecido pulmonar de substâncias vasoconstritoras, frente a uma baixa concentração de oxigênio. O efeito que o baixo nível de oxigenação causa sobre a resistência vascular pulmonar tem uma importante função; que é dirigir o fluxo de sangue para as áreas onde ele será mais útil. Exemplificando, quando uma parte dos alvéolos apresenta baixa concentração de oxigênio, os vasos que se dirigem para esse local entram em constrição. Com isso, a maior parte do sangue será distribuída para outras áreas dos pulmões, mais bem arejadas. Dessa forma, estabelece-se um mecanismo automático de distribuição do fluxo sangüíneo para as diferentes áreas pulmonares em proporção ao seu grau de ventilação. O fluxo pulmonar (Q) pode ser determinado pelo princípio de Flick, medindo-se o consumo de oxigênio (V O2) e a diferença de conteúdo de oxigênio artério-venosa (Ca O2- Cv O2). Assim temos: V O2 Q= ---------------- Ca O2 - Cv O O fluxo medido por essa fórmula é o dos capilares pulmonares, os quais perfundem alvéolos ventilados, isto é, que contribuem para o consumo de oxigênio. A este fluxo denominamos, fluxo pulmonar efetivo. O princípio de Flick não mede a porção de sangue desviada do seu trajeto normal na circulação pulmonar. Por isso devemos levar em conta duas situações especiais: o shunt anatômico e o efeito shunt. O efeito shunt é quando uma parte do fluxo pulmonar se faz por áreas pulmonares com alvéolos não ventilados e, portanto, sem possibilidades de trocas alvéolo-capilares. Já o shunt anatômico ocorre em algumas patologias, é quando parte da perfusão pode ser desviada de seu trajeto normal para trajetos anômalos como, por exemplo, no caso da fístula artério-venosa pulmonar. Nesses casos, a diferença entre o fluxo pulmonar total e o fluxo pulmonar efetivo corresponde à quantidade de sangue perfundida. É importante ressaltar que em condições normais, o fluxo efetivo é igual à perfusão total, pois os alvéolos perfundidos também são ventilados. 5. Resistência: Existem dois tipos de resistência na circulação pulmonar: a resistência pulmonar total (RPT) e a resistência arteriolar pulmonar (RAP). Essa subdivisão visa distinguir a hipertensão pulmonar resultante de aumento de resistência ao nível pré-capilar, daquela conseqüente a um obstáculo em nível pós-capilar. Para calcular-mos a resistência pulmonar total usamos a fórmula: P ap RPT=---------------- Q´ Para calcular-mos a resistência arteriolar pulmonar usamos a fórmula: P ap - P ae RAP=---------------------- Q´ Onde: - P ap = pressão média de artéria pulmonarr. - P ae = pressão média de aurícula esquerdda (ou de capilar pulmonar). - Q´ = débito cardíaco. Normalmente, a RPT é cerca de três vezes maior do que a RPA. E por outro lado vemos, que a resistência sistêmica total é cerca de cinco vezes a RPT. 6. Importantes observações sobre a fisiologia da circulação pulmonar: - A rede capilar do pulmão é uma das mais ricas de todo organismo. As paredes dos vasos pulmonares normais são delgadas e facilmente distensíveis. Esses vasos são circundados pelo parênquima pulmonar, por isso eles sofrem grande influência das variações da pressão intrapulmonar resultantes dos movimentos respiratórios. No período da inspiração o leito vascular pulmonar contém cerca de 9% do total do volume de sangue circulante, isso nos mostra que ele é amplo. E durante a expiração o total de volume de sangue circulante é de 6%. As veias pulmonares tem a função de servir como reservatórios sanguíneos para o coração esquerdo, essas veias podem acomodar diferenças transitórias entre o débito dos dois ventrículos. Um aumento de perfusão, causa uma diminuição considerável da resistência ao fluxo. A queda da resistência vascular pulmonar pode ser explicada por dois mecanismos distintos, são eles: a dilatação passiva do leito vascular e a abertura de capilares que, em condições basais, se encontram total ou parcialmente colapsados. Dessa forma, concluímos que a resistência vascular pulmonar é inversamente proporcional a perfusão. Quando a resistência diminui, o fluxo sangüíneo aumenta até a perfusão pulmonar alcançar cerca de 2,5 vezes seu valor basal. Quando a perfusão aumenta 3 vezes, o limite de distensibilidade dos vasos pulmonares é atingido, tendendo a ficar constante a resistência. - O regime pressórico da rede vascular pullmonar tem um baixo valor, com isso o fator hidrostático ganha grande importância nesse sistema. Estudos mostram que na posição sentada ou de pé, a perfusão do 1/3 inferior do pulmão é cerca de quatro vezes maior do que do 1/3 superior. Assim concluímos que, a relação ventilação alveolar/perfusão capilar (Va/Qc) é maior nos ápices que nas bases. Isto é, os ápices são hiperventilados enquanto as bases são hiperperfundidas (na posição em pé ou sentada). Em situações de prática de um exercício muscular, o débito cardíaco e a perfusão pulmonar aumentam. Nessa condição, os capilares das bases pulmonares estão bastante distendidos pela pressão hidrostática, e isso aumenta a perfusão de outras áreas previamente pouco perfundidas, resultando numa maior uniformidade da relação Va/Qc para todo o pulmão. Por outro lado, na posição deitada a diferença entre a perfusão dos ápices e das bases pulmonares é menor. Isso porque o fator hidrostático se manifesta no sentido ântero-posterior do tórax.   

Resumo: Existem nos pulmões dois tipos de circulação, são elas: 
a)circulação pulmonar : esta circulação tem por função principal o "recondicionamento" do sangue por meio de trocas gasosas ao nível alvéolo-capilar. Geralmente, somente os alvéolos e os ductos alveolares são nutridos por essa circulação; 
b)circulação sistêmica (brônquica): a função dessa circulação é destinar-se à nutrição das estruturas pulmonares. Normalmente, no sistema pulmonar o fluxo é grande, e ocorre resistência e pressões baixas. Já no sistema brônquico a pressão é sistêmica, com a resistência elevada e a perfusão muito reduzida. 
OBS: No texto, descreveremos a circulação pulmonar, aplicando nela as noções de fluxo, pressão e resistência. 

FONTE:  www.auladeanatomia.com,
1- CARVALHO, Antonio Paes & COSTA, Ayres da Fonseca. Circulação e Respiração, fundamentos da biofísica e fisiologia. 1a Edição.. Rio de Janeiro, Serviço Industrial Gráfico da UFRJ. pp 190:196. 2- GUYTON, Arthur C. & HALL, Jonh E.. Tratado de Fisiologia Médica. 9a Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan. 1997. pp 445:447.